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Bolsonaro subiu no telhado…

Editorial/ES HOJE

É extremamente perigoso, inadequado e inapropriado o papel assumido pelo presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento da crise do coronavírus.

Isolado politicamente, sem apoio junto às bases militares e membros importantes do governo – de forma particular os ministros Paulo Guedes, da Economia, e Sérgio Moro, da Justiça – o presidente da República apostou todas as fichas num comportamento já condenado pela comunidade internacional.

O jornal Washington Post, dos Estados Unidos, por exemplo, publicou editorial defendendo o impeachment de Jair Bolsonaro. Outras importantes lideranças mundiais o colocam como um perigo não apenas à saúda da população, mas à própria democracia.

Também as redes sociais se manifestaram de forma cabal condenando as atitudes desequilibradas do presidente brasileiro, inclusive retirando dos sites postagens de Jair Bolsonaro, considerando-as contrárias aos interesses da população mundial. Um vexame internacional.

Bolsonaro tem, de fato, seguido na direção oposta de todas as orientações dos profissionais de saúde. Muito menos pela discussão sobre a adoção da quarentena vertical (seletiva, para os grupos de risco) ou horizontal (indistinta) do que pelo comportamento pessoal de sentir-se no direito irresponsável de circular por áreas públicas com a absoluta convicção de que o efeito será a perigosa concentração de populares.

É fato que os meios de comunicação social, de forma particular a grande mídia corporativa, tem abordado o tema com absoluta leviandade. Não revela qualquer preocupação sincera com a saúde do povo brasileiro. A meta é desestabilizar o presidente Bolsonaro, retirando-lhe a governabilidade.

Bolsonaro, em sentido oposto, age como quem tem absoluta convicção de que o coronavírus provocará no Brasil estragos muito menores do que os projetados e anunciados e que, ao final do surto, saíra consagrado, como o grande herói que enfrentou os poderosos e defender os mais humildes.

Ainda que os efeitos da pandemia sejam, em números, inferiores aos projetados, nada autoriza o presidente Jair Bolsonaro a adotar comportamento tão irresponsável.

A quarentena é inevitável. Onde foi adotada reduziu a propagação do conad19, E seria absolutamente digno que o presidente brasileiro (como fez Donald Trump, nos Estados Unidos) viesse a público, em pronunciamento à nação, e assumisse que errou em suas avaliações desqualificadas e mudasse m discurso, sintonizando-o com o da Organização Mundial da Seúde.

Pena que a arrogância e a prepotência são inimigas da vida em comunidade. O comportamento de Jair Bolsonaro não é o que se espera do governante maior do Brasil.

Isso não reduz a cumplicidade promíscua da mídia com a esquerda brasileira que, em todos os tempos, aposta no caos, na teoria do quanto pior, melhor. Não deu, efetivamente, uma única contribuição ao processo. Quando muito lamentou que a morte da vereadora Marielle Franco perdeu espaço “publicitário” num ano eleitoral.

É tão imoral o comportamento da grande imprensa brasileira que acaba influenciando negativamente o comportamento social. Há dúvidas sobre tuto. Cada notícia tem sua veracidade questionável. Não se tem certeza, sequer, de que todas as mortes atribuídas à contabilidade do conad19 foram, de fato, provocadas pelo coronavírus.

Isso, no entanto, não dá ao presidente Jair Bolsonaro, por falta de qualificação profissional, o direito de prestar desserviço à população, colocando em risco a vida de milhares de brasileiros.

Presidente tem que dar exemplo. E o Brasil vem de experiências lamentáveis em que os três últimos presidentes, Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer, foram o pior exemplo que um governante pode deixar como legado para os governados.

Jair Bolsonaro repete o que condenou e o levou à Presidência de República: práticas políticas que, inevitavelmente, levarão à morte de milhares de brasileiros, assim como seus antecessores, pela prática da corrupção que subtraiu dos cofres públicos recursos que poderiam salvar a vida de milhões de cidadão.

O impeachment de Jair Bolsonaro é questão de tempo. Esteja ele certo ou errado. Perdeu a capacidade política de governar o País.

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Comentários
  1. Excelente comentário. Os políticos ditos de direita ou de esquerda estão mais preocupados com às suas carreiras política.
    Quanto a Bolsonaro na minha opinião não deveria nem estar presidente. Não foi sem motivos que votei em branco nas últimas eleições.

  2. Certamente os políticos estão totalmente afinados com seus objetivos pessoais e para isso seguindo com absoluto descaso para. a realidade, principalmente SAS populações desfavorecidas para as quais falta saneamento e recursos para compras uma sabão. Contudo o governo esta ai por falta de maturidade politica no voto e panico do retorno a uma condição também propiciada pelo voto e em ambos os casos sem considerar o mérito e qualificação dos candidatos.

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