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Auxílio diversos

Sob o artifício de ajudar a classe política a ficar mais gorda, bem nutrida, de bolsos recheados, os governos foram instituindo sinecuras, criando conselhos os mais diversos, para prestigiar seus amigos e ganhar mais. As vezes, uma representação num desses conselhos vale mais do que o tal do “jeton” parlamentar, transformado em salário no Brasil e que rende até aposentadoria. Ser político virou uma profissão…

Com objetivo de premiar seus integrantes, por ganharem pouco para o exercício de tão árdua profissão, os magistrados, como os políticos, inventaram o “auxílio moradia”, o auxilio paletó, auxilio para o raio que o parta, até e, para a massa ignara, o bolsa família, onde a corrupção também se faz presente e onde se distribui fartamente o benefício, numa das mais deslavadas fraudes que se tem notícia.

Bem recente, o senador Álvaro Dias, do Paraná, que se arvora também candidato à presidência da República, com minuciosos detalhes, explicam como se rouba (diretores os mais graduados) dos cofres da Caixa Econômica Federal. Ouvindo o discurso do senador paranaense o caro leitor só tem uma alternativa: ficar de boca aberta, estatelado, apoplético, com a denúncia da mais estúpida tramoia praticada numa instituição financeira nacional que não deveria existir. Não cabe ao governo ter banco, principalmente para favorecer na ocorrência de patifarias as mais diversas. Não tem uma instituição pública que os negócios vão bem. Os correios, que pelo mundo é a instituição mais importante para a sociedade, no Brasil foi onde aparecer pela primeira vez no noticiário da TV, ao vivo e a cores, um de seus dirigentes recebendo um bolo de dinheiro, como propina.

Todos nós, brasileiros ganhamos pouco, pelo que recolhemos de impostos, cerca de 40% do que recebemos, para serem malbaratados Brasil afora, com as mais indecentes regalias.

Acho, sinceramente, que professores e magistrados deveriam ser os profissionais melhor remunerados desta nação, pela importância do trabalho que exercem. Por que não se encontra uma fórmula de se remunerar decentemente essa gente sem a criação dos chamados penduricalhos?

Essa coisa horrível não pode continuar ocorrendo no B asil. Não compomos o quadro de republiquetas vagabundas que a classe política quer nos transformar.

Se persistir essa maldição que assistimos com tanta regularidade, destruindo os sentimentos nacionais, vai chegar a hora de assistirmos uma revolução social, partida da indignação da sociedade. O que está acontecendo nas nossas favelas poderá se estender às ruas. Será uma tragédia.

Uchôa de Mendonça
Uchôa de Mendonça
A partir de hoje, aqueles que desejarem perder seu tempo e conhecer melhor as idéias de Uchôa de Mendonça, irá encontrá-lo por aqui, direto e franco, sempre pela direita e pela frente. Uchôa de Mendonça começou a trabalhar em jornal aos 5 anos de idade, em São Mateus, vendendo o Jornal O Norte, de propriedade do seu pai e, aos sete anos, já trabalhava como impressor e, com dez anos, já escrevia tópicos para a página policial.

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