Depois de quase um ano de diálogo, os pescadores de camarão de Vitória são reconhecidos pela Fundação Renova como atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão (MG), ocorrido em novembro de 2016. A Defensoria Pública do Espírito Santo (DPES) acompanhou a reunião de negociação, realizada na semana passada, e o critério que será adotado no cadastramento não será mais o domicílio, como sugerido inicialmente, mas a área de atuação.
Como resultado da reunião, formou-se um grupo de trabalho constituído pelos pescadores, pela Defensoria Pública Estadual, pela Fundação Renova e por órgãos ambientais competentes, cujo objetivo, de acordo com o Defensor Público Rafael Mello Portela Campos do Núcleo de Defesa Agrária e Moradia (Nudam), é discutir o levantamento de informações para o apontamento dos atingidos bem como os critérios para aferição dos valores de indenizações.
“O objeto da reunião foi intermediar a negociação entre os pescadores de camarão de Vitoria e a Fundação Renova, uma vez que o pleito deles já foi feito desde o ano passado mas nunca tiveram uma resposta. O cerne da questão foi adotar um critério diferente. Ao invés do domicílio, será observado onde eles atuavam, ou seja, na área atingida”, afirma Campos.
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