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Apesar de IPCA perto do piso das estimativas, juros futuros fecham em alta

Os juros futuros terminaram a sessão regular desta sexta-feira, 8, em alta, mais acentuada nos vencimentos de médio e longo prazo, que normalmente concentram os riscos políticos, fiscal e externo. Profissionais consultados pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, afirmam que o movimento foi definido por um conjunto de fatores que já vinha afetando o apetite dos investidores nos últimos dias, como o comunicado mais cauteloso do Comitê de Política Monetária (Copom), o clima pesado no exterior e um possível atraso maior que o esperado na tramitação da reforma da Previdência, em especial depois da informação de que o presidente Jair Bolsonaro está com leve pneumonia.

O IPCA de janeiro, de 0,32%, perto do piso das estimativas (0,31% a 0,53%) e abaixo da mediana de 0,37%, não influenciou as taxas, mas alguns analistas acreditam que a leitura dos números de abertura do índice pode ter pesado. “O qualitativo não veio tão bem. De alguma maneira, atrapalha quem está vendido e endossa o comunicado”, afirmou Rogério Braga, diretor de Gestão de Renda Fixa e Multimercados da Quantitas Asset, citando como exemplo os serviços subjacentes. Estes tiveram a aceleração mais importante no período, de 0,37% em dezembro para 0,71%, segundo a Guide Investimentos. O resultado superou o teto das estimativas coletadas pelo Projeções >Broadcast, de 0,61%.

De todo modo, depois da divulgação do IPCA, algumas instituições reduziram as projeções para a inflação do ano. As 32 expectativas coletadas pelo Projeções Broadcast para o IPCA deste ano variam de 3,40% a 4,30%, com mediana de 3,80%. Após o IPCA-15 de janeiro, o intervalo ia de 3,50% a 4,50%, com mediana de 3,97%.

No fechamento da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 estava em 6,52%, de 6,465% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2021 subia de 7,132% no ajuste para 7,25%. A taxa do DI para janeiro de 2023 terminou em 8,36%, de 8,232%, e a do DI para janeiro de 2025 passou de 8,772% para 8,88%.

Com relação à saúde do presidente, nesta tarde, boletim médico do Hospital Albert Einstein e declarações do porta-voz, Otávio do Rego Barros, informaram que ele ainda está com pneumonia, mas antibióticos ajudaram a debelar o processo e os exames laboratoriais estão adequados. O presidente teria apresentado boa evolução clínica já se encontra sem as sondas nasogástricas e dreno.

Denise Abarca
Estadao Conteudo
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