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Afunilamento da campanha 2018

por Paulo Cesar Dutra

A campanha está afunilando com Jair Bolsonaro na frente com 28% das intenções e seguido por Fernando Haddad (PT) com 19% dos votos. Depois de meses de nebulosidade, eis que os horizontes começam a clarear. Os nomes e cenários finais começam a surgir, mostrando a tendência do eleitorado composto por mais de 147 milhões de eleitores, dos quais 52% são mulheres. Jair Bolsonaro, no posto de candidato de extrema direita, consolida sua boa posição e tem ingresso praticamente certo no segundo turno. Fernando Haddad, ungido pelo eleitor de maior influência eleitoral no país, Luiz Inácio Lula da Silva, é o mais indicado para fazer companhia ao capitão. Mas pode haver, ainda, a onda do voto útil nos 15 dias finais de campanha.

Voto útil
Se a onda do voto útil aparecer – Aécio Neves se aproximou de Dilma em 2014 nos últimos dias ancorado nesse tipo de voto – é possível que Ciro Gomes ou Geraldo Alckmin ascendam ao posto que hoje é de Haddad. Para vencer Bolsonaro, as pesquisas apontam Ciro como o candidato com a maior diferença. O voto útil, se ocorrer, virá especialmente do Sudeste. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro somam mais de 60 milhões de votos. Nesses três Estados, que formam o Triângulo das Bermudas, onde navios perdem o rumo e acabam afundando, estão as mais esclarecidas classes médias, as maiores entidades de organização social, os maiores contingentes de profissionais liberais, enfim, os mais fortes polos de voto racional.

A questão é…
Ocorre que o eleitor é pragmático. Se perceber que Bolsonaro pode levar a melhor logo no dia 7 de outubro, pode despejar seu voto na direção do capitão. Por que Alckmin não se beneficiou desse voto? Porque errou muito ao bater em Bolsonaro em vez de bater no PT, alvo principal. Não conseguiu se formar como o antídoto contra o lulopetismo. Só agora começa a bater. Parece tarde. Já Ciro Gomes deveria ter fixado mais o pé no eixo São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, onde estão as maiores fatias do eleitorado.

Brasil rachado
O país que irá às urnas em 7 de outubro está rachado ao meio. Seja qual for o vencedor, vai enfrentar um eleitorado dividido, com cerca de metade da população distante de sua posição. O PT, se for o vencedor, vai reabrir feridas. Os petistas habitam um pedaço do território que consideram de sua exclusiva propriedade, são vingativos, loucos para voltar a ocupar a máquina do Estado e, dessa forma, continuarão a criar um mundo à parte, escancarando as fontes que derramam bílis e sangue sobre o tecido social. Para os petistas, não foi o ciclo lulopetista que abriu o lamaçal, a partir do mensalão, e quebrou o país. Dilma foi praticamente relegada ao esquecimento, não sendo responsável pela maior recessão econômica que o Brasil enfrentou na contemporaneidade.

Quem ganhar
As projeções apontam para uma margem mínima entre os dois candidatos que chegarão ao 2º turno. Quem ganhar, terá entre 2% a 3% de diferença do perdedor. Pau a pau.

1º turno?
Há análises apontando eventual vitória de Bolsonaro no 1º turno, empurrado pelo “voto útil” do centro e do centro-direita. Esse voto seria um esforço eleitoral para evitar a volta do PT. Não se sabe se o capitão venceria Haddad em um 2º turno. João Doria levou no 1º turno a prefeitura de São Paulo, na esteira do temor da volta de Haddad.

Pagamento de tributos com cartão
A Câmara de Vila Velha apreciou, na sessão dessa segunda-feira (17/09), o Projeto de Lei nº 3.817/18 da vereadora Dona Arlete (PSL), que altera o art. 52 da Lei nº 3.375/97 (Código Tributário Municipal), possibilitando o uso de cartões de crédito e débito para pagamento de tributos, como: IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), ISS (Imposto Sobre Serviços) e ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), além de outras contribuições e taxas municipais. Com o acolhimento do plenário, a proposição agora seguirá tramitando nas comissões permanentes do Legislativo, devendo entrar em pauta novamente, em segunda discussão e votação final, nas próximas semanas.

Crédito para concurso de auditores
O governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa (Ales) matéria solicitando a abertura de crédito no valor de R$ 43,3 mil para a realização de concurso público para o provimento do cargo de auditor do Estado. A proposta inclui a verba no orçamento vigente da Secretaria de Estado de Controle e Transparência (Secont). De acordo com o Projeto de Lei (PL) 240/2018, o recurso seria proveniente de dotação orçamentária do Programa de Trabalho da Governadoria do Estado, órgão vinculado à própria Secont. Estão previstas dez vagas para o cargo de auditor do Estado com salários em torno de R$ 9,3 mil.

Cartão de vacina no ato de matrícula
Todo aluno terá de apresentar o cartão de vacinação na hora de fazer matrícula, em escolas de ensino primário, fundamental e médio, públicas ou privadas do Espírito Santo. É o que propõe o Projeto de Lei (PL) 239/2018, enviado pelo governo do Estado. A medida deverá ser válida para menores de 18 anos em todo o território capixaba.O objetivo, de acordo com o texto enviado pelo governo, é “resguardar os direitos fundamentais de crianças e adolescentes, dentre os quais promover a vacinação nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias”.

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