Um assunto que está sendo pauta entre a população do Espírito Santo é o retorno às aulas. O Governo do Estado sinalizou que, dependendo da situação da pandemia do Covid-19, a volta às salas de aulas poderá acontecer em breve.
O Sindicato das Empresas das Escolas Particulares (SINEPEES) produziu uma cartilha com orientações para a rede privada com protocolos que deverão ser seguidos para que as aulas presenciais aconteçam.
Uma das exigências é a instalação de pontos com álcool em gel 70%, adoção de estratégias de distanciamento social e uso de máscaras para funcionários e alunos. Mas, o que os pais estão pensando sobre o assunto?
No meu círculo de amigos, o assunto está no topo das conversas online, e, uma dúvida compartilhada entre todos é: “Quem, de fato, vai mandar os filhos, caso o retorno aconteça”?
Meu caso é bem específico. Vou passar um período na casa dos meus pais, tenho um filho de 3 anos e estou quase dando à luz ao meu segundo filho. Embora tenha receio e medo de um possível contágio do coronavírus, acredito que sim, deixaria meu pequeno voltar ás atividades escolares.
A equipe das escolas e creches já estão se preparando, caso o retorno aconteça. A diretora da creche Recriar Leila Milli, explicou que, dentre outras ações que serão adotadas, uma já está sendo repassada aos profissionais da instituição: diretrizes quanto a higienização das mãos ao chegarem na creche, antes de se alimentar, no retorno às salas de aula.
“As crianças serão colocadas sentadas em cadeiras intercaladas. Haverá álcool 70% em pontos estratégicos e também enviaremos um comunicado aos pais sobre a importância do monitoramento dos alunos. Caso alguma criança apresente sintomas relacionados ao Covid 19, como: febre, tosse, coriza, dor de garganta, por exemplo, ela será deverá cumprir a quarentena e toda a turma deverá ser isolada por 7 dias, seguindo as orientações da cartilha do SINEPE-ES”, explicou.
A mãe da pequena Sophia, de 3 anos, disse que, à princípio, que não enviaria a filha à escola. “Ao menos enquanto ainda tenho a possibilidade do trabalho em Home Office. Se fosse necessário esse retorno dela à escola ficaria atenta a adoção de medidas criteriosas adotadas pelos órgãos de saúde de todos os envolvidos, escolas e famílias”, disse Carla Carvalho.
Enquanto nada é definido, a expectativa, independe do ponto de vista de cada família é: que tudo isso passe logo.
