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Trabalho remoto será realidade para médicos, engenheiros e psicólogos após a pandemia

Trabalho remoto será realidade para médicos, engenheiros e psicólogos após a pandemia
Foto: Divulgação

Trabalho remoto e home-office. Esses termos se popularizaram no Brasil após o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no Brasil. Isso porque, após mais de 100 dias de isolamento social e confinamento nas residências, esses palavras viraram realidade na rotina de diversos profissionais como médicos, engenheiros, professores, jornalistas, publicitários, psicólogos e vários outros trabalhadores. E a tendência, na maioria delas, e que o trabalho remoto passe a fazer parte do cotidiano da maioria delas, após o fim da pandemia.

Ricardo Guariento, engenheiro civil e presidente em exercício do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES), explicou que a necessidade de adequação provocada pela pandemia levou todas as profissões que fazem parte do Conselho ao trabalho remoto o que acarretou uma “evolução considerável” dos profissionais da área em relação à tecnologia.

“São questões que acabam envolvendo profissionais numa vertente que muitas vezes não estão preparados, mas ‘a necessidade faz o sapo pular’. E isso foi uma realidade na engenharia. Antes se você tinha uma dúvida ou demanda com profissional diferente, marcava uma reunião presencial. Com a pandemia isso diminuiu consideravelmente. Após a pandemia ou essas reuniões vão parar de acontecer ou serão eventuais, quando houver mesmo a necessidade, já que poderão ser pelos aplicativos de videoconferência, como têm acontecido. Essa é a maior adaptação, que poderia ter demorado 10 anos para acontecer, mas que teve que ser adiantada”, explicou Guariento.

Telemedicina para chegar às periferias

Celso Murad, presidente do Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (CRM-ES), explicou que a telemedicina já fazia parte do comportamento médico, mas será algo acentuado no pós-pandemia. Segundo ele, a medida será benéfica no intuito de levar conhecimento técnico para áreas mais remotas que contam com quantitativo insuficiente de profissionais.

“Poderemos levar o conhecimento técnico principalmente para áreas mais remotas e regiões de periferias, o que hoje é concentrado nos grandes centros. Poderemos monitorar o paciente a longa distância e de forma especializada, evitando a remoção para centros maiores. E, claro, periodicamente terá a consulta presencial. A relação médico-paciente é imprescindível. A telemedicina sempre existiu, e, muitas vezes, evita o deslocamento desnecessário. Facilita muito a comunicação a distância entre médico e paciente. É uma ferramenta extremamente importante e vai aumentar a segurança do atendimento à distância”, afirma Murad.

Psicologia: mais trabalho após a pandemia

Professor do Departamento de Psicologia da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), Adriano Jardim acredita que as consequências do isolamento social devem aumentar a demanda dos psicólogos após da pandemia. O trabalho remoto da categoria, que apresenta desafios em virtude das limitações impostas pelo meio virtual, também tende a se acentuar.

“Imagina-se que as preocupações com novas ondas da Covid19 levem a uma maior incidência do trabalho remoto, devido à permanência de muitas pessoas no isolamento como medida de precaução. Além disso, os desafios de uma economia mundial fragilizada, devem impactar nas condições laborais e psicológicas gerais. Sendo assim, o psicólogo deve ser chamado cada vez mais a realizar o seu trabalho no sentido de promover melhores formas de enfrentamento psicológico a esses desafios”, explica.

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