A Agência de Regulação de Serviços Públicos do Espírito Santo (ARSP) e a RodoSol, concessionária que administra as praças de pedágio da Terceira Ponte e da Praia do Sol, em Guarapari, não cogitam suspender a cobrança em dinheiro (manual) em ambas as praças. Na última quarta-feira (13) o Governo do Estado decretou a proibição da circulação de dinheiro dentro dos ônibus da Grande Vitória, como forma de combater o contágio pelo novo coronavírus (Covid-19).
Em razão da decisão, internautas de ESHOJE questionaram se a ação também valeria ou afetaria a cobrança manual nas praças de pedágio da Rodosol, e como ficaria a partir de agora.
Por meio da assessoria de imprensa, a ARSP informou que não existe a intenção de reajuste e nem de suspender a cobrança manual (em dinheiro) nas praças de pedágio da Rodovia do Sol. No entanto, existe a intenção de promover a segurança e os serviços que tem que ser executados, já que as rodovias são consideradas serviços essenciais.
Em nota, a RodoSol informa que, “atualmente, possui duas formas de cobrança em suas praças de pedágio: manual (em dinheiro ) e automática – realizada em cabines exclusivas, por meio da adesão ao Sistema Via Expressa. Esta adesão ao Sistema Via Expressa pode ser feita por débito em conta corrente ou cobrança no cartão de crédito, não havendo cobrança pelo tag cedido e nem taxa de administração ou mensalidade, o que significa que o usuário paga unicamente o valor referente às passagens que fizer, sem prazo de vencimento do crédito escolhido. Há ainda a opção de cartão de aproximação, disponível exclusivamente para motocicletas, que têm pistas exclusivas”.
Sobre um possível pagamento direto via cartão de crédito nas cabines das praças de pedágio, a Rodosol explicou que “estudos realizados pela concessionária demonstram que o tempo médio de cobrança numa cabine manual com pagamento em dinheiro é hoje de 12 segundos. A cobrança no cartão de crédito aumentaria esse tempo para 30 segundos. Para exemplificar, a cada duas horas, 600 carros pagando em dinheiro passariam pela cabine manual. Numa eventual cobrança por cartão, esse número cairia para 240”. Assim, a concessionária conclui dizendo que “a mudança teria, portanto, significativo impacto no fluxo e consequente prejuízo ao usuário causando maior congestionamento e retenção do fluxo”.
Por fim, a Rodosol esclareceu que “desde o início da pandemia, implementou todas as medidas recomendadas pela OMS e pelo Ministério da Saúde para evitar a contaminação e proteger seus funcionários e usuários do Sistema Rodovia do Sol do novo coronavírus (…)”.