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Supermercados crescem mesmo em meio à inflação

O varejo supermercadista se manteve em crescimento, mesmo diante das dificuldades econômicas que o país enfrentou durante os dois últimos anos devido à pandemia da Covid-19.  Além disso, os supermercados estão, cada vez mais, buscando formas de atrair e fidelizar clientes.

Os supermercados não pararam nos anos de 2020 e 2021 e o crescimento que obteve com relação ao faturamento foi menor do que nos anos anteriores devido à alta do preço nos produtos. É o que disse Hélio Schneider, superintendente da Acaps.

“Durante o período da pandemia o crescimento foi simplesmente em valores. O que é importante para a gente é o crescimento em volume dos produtos, e com relação ao produto, vendemos menos neste ano do que no ano de 2020”, explicou o superintendente.

Houve também o crescimento físico de novas lojas entre o ano de 2020 e 2021. Estes foram projetos que não pararam porque foram idealizados desde 2019 e foram se consolidando, conforme diz Schneider.

“Felizmente, o crescimento de novas lojas não parou. Nesse ano, outras novas lojas se abriram devido aos projetos dos anos anteriores. Como a economia agora está começando a se estabilizar, sem dúvida nenhuma nós iremos ter um movimento e uma situação concreta”, completou.

Aumento de preços

Schneider ainda fala que as vendas tiveram uma queda devido ao aumento de preços e os consumidores foram para outras lojas, o que resultou em compras menores. E a rentabilidade, caiu muito devido aos custos que se elevaram.

Os supermercados sentiram o baque que o novo coronavírus causou e, diante disso, os brasileiros consumiram menos do que o ano anterior. “É natural de uma família que a renda caia em proporção ao aumento do preço, e nesse ciclo irão consumir menos. Consumindo menos, os resultados econômicos são menores de um modo geral. No fim, todo mundo acaba perdendo. Tanto o setor supermercadista quanto a população”, disse Schneider.

Supermercados crescem mesmo em meio à inflação

“É preciso que a inflação abaixe”

O superintendente da Acaps relata que é preciso que a inflação abaixe para que não possa mais interferir no preço dos valores comerciais. “Infelizmente pela inflação, as famílias irão procurar alternativas e produtos com preços mais acessíveis e, até mesmo, novas possibilidades que possam minimizar o impacto que está sendo sentido”.

Infelizmente os supermercados não tiveram lucratividade e nenhum benefício. “Nós tivemos uma alta de preços muito grande. Tivemos uma queda relativa no volume de compras e produtos. E, obviamente, o resultado econômico não foi muito desejável. Isso foi o que de fato aconteceu. Mas, volto a dizer, conseguimos passar por toda essa fase e estamos torcendo para que daqui para a frente a economia volte a se estabilizar. Esperamos que o supermercado se acomode no patamar em que a própria família brasileira fique em uma situação mais confortável”, concluiu Schneider.

Schneider explica que passar por todo o processo que a Covid-19 causou, sem parar de trabalhar por ser um serviço essencial, foi um dos períodos mais difíceis. Tanto em relação à preocupação a saúde, quanto para o bem-estar de toda a população.

“Com o início da pandemia, e o número de mortes aumentando, foi um dos maiores desafios que tivemos, porque tivemos protocolo a nível nacional, estadual e municipal. Com muita paciência e esperança, conseguimos contornar e mantemos desde o início a segurança sanitária dos nossos colaboradores e a segurança dos consumidores. Obedecemos a todos os protocolos de segurança que a Organização Mundial da Saúde (OMS) ordenou e, com isso, tivemos um custo adicional que não tínhamos. Mas, felizmente, nos mantivemos trabalhando com toda a segurança possível”, contou o superintendente.

Queda do tíquete médio

Sobretudo, o tíquete médio que os brasileiros recebem caiu devido à inflação e ao aumento dos preços pelo fato de os consumidores estarem comprando menos, segundo explica Schneider.

A Acaps ainda não fez um levantamento de dados de quantas pessoas foram empregadas durante esse período de dois anos da pandemia, mas de acordo com o superintendente, é um setor que emprega muitas pessoas, principalmente no primeiro emprego.

“Cada loja que abre gera no mínimo 70 a 80 empregos diretos. Quando gera emprego, você está gerando renda e isso é bom para a sociedade, também para o governo de um modo geral e para o social. Porque esse funcionário que consegue realizar o seu trabalho, terá a sua renda e irá gastar no comércio e consequentemente ajudar na economia do nosso estado”, falou Schneider.

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