Em resposta ao surto de infecções no Hospital Santa Rita, em Vitória, a Vigilância Sanitária Estadual, por meio da Coordenação Estadual de Controle de Infecção em Serviços de Saúde (CECISS), emitiu uma recomendação técnica a todos os hospitais e serviços de saúde do Espírito Santo. O documento estabelece um fluxo de comunicação obrigatório para auxiliar na investigação da causa da doença que já afastou e internou profissionais de saúde da unidade.
A medida determina que qualquer hospital do estado que atender ou internar um profissional de saúde do Santa Rita deve comunicar imediatamente o setor de saúde do trabalhador do próprio hospital, com cópia para a CECISS. O objetivo é centralizar informações sobre o quadro clínico dos pacientes para ajudar a identificar o agente causador da doença.
O comunicado destaca que, com base nos dados atuais, não há evidências de transmissão de pessoa para pessoa, uma vez que familiares e profissionais de outros setores do hospital não foram acometidos. No entanto, devido à causa da doença ainda ser desconhecida, a recomendação é pela adoção de “precaução máxima”.
O documento orienta o uso de máscara N95 ou PFF2 “sempre que possível” no atendimento a esses pacientes, visando a máxima proteção. Além disso, reforça a prática rigorosa da higienização das mãos nos cinco momentos definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS): antes do contato com o paciente, após o contato, antes de procedimentos assépticos, após tocar superfícies próximas ao paciente e após risco de exposição a fluidos corporais.
A nota é assinada por Eber da Silva Dantas, Chefe do Núcleo Especial de Vigilância em Saúde.











