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Técnica de enfermagem está intubada em estado grave após surto no Santa Rita

O surto de uma infecção ainda sem causa confirmada no Hospital Santa Rita de Cássia, em Vitória, acendeu um alerta grave entre profissionais de saúde e autoridades. Até o momento, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirma que 30 funcionários foram internados, entre eles a técnica de enfermagem G.C., de 48 anos, que está intubada e em estado grave.

Leia mais notícias sobre o surto misterioso no Hospital Santa Rita

A suspeita inicial é de uma contaminação ambiental localizada em uma enfermaria do hospital. As investigações continuam, e a origem da infecção ainda não foi identificada.

Técnica de enfermagem em estado grave

Segundo familiares, a técnica de enfermagem G.C. apresentou sintomas parecidos com pneumonia e foi internada no dia 15 de outubro. Os médicos ainda não conseguiram identificar o agente causador da infecção.

Um grupo de amigos e colegas de trabalho da profissional realizou uma corrente de oração em frente ao hospital, na noite de sexta-feira (24), em solidariedade aos trabalhadores atingidos pelo surto.

Sindicato dos Enfermeiros cobra medidas e proteção

O Sindicato dos Enfermeiros do Espírito Santo (SEE-ES) confirmou ter recebido quatro denúncias relacionadas ao surto. A presidente da entidade, Valeska Fernandes, afirmou que vai pedir intervenção da Sesa e notificar o hospital para garantir atendimento gratuito aos profissionais afetados.

“Os sintomas começam com tosse e dificuldade para respirar, evoluindo rapidamente para pneumonia. Estamos pedindo uso rigoroso de EPIs e acompanhamento médico para todos até que a origem seja identificada”, destacou Valeska.

Funcionários relatam medo e falhas internas

Trabalhadores do Hospital Santa Rita relatam que os primeiros sintomas entre colegas começaram na semana passada, em um setor que atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), conhecido como Setor E.

Segundo uma funcionária, que pediu anonimato por medo de represálias, houve demora para isolar o setor e falta de informações internas. A denúncia também aponta que profissionais de diferentes áreas circulam por todo o hospital, o que pode ter favorecido a disseminação da infecção.

Investigações seguem

As autoridades de saúde seguem acompanhando o caso. A Sesa informou que as investigações continuam e que novas informações serão divulgadas à medida que os resultados laboratoriais forem concluídos.

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