Está preso um 2º homem, de 26 anos, suspeito de atacar pessoas em situação de rua na Vila Rubim, em Vitória. Ele é apontado como chefe do Morro do Quiabo, em Cariacica, e foi localizado em Porto Novo, com R$ 4 mil em espécie.
A investigação é da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), e a prisão foi feita em conjunto com a Força Nacional e a Diretoria de Operações Táticas (DOT), da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), durante uma operação.
“Desde o crime estamos investigando. Há um mês prendemos o 1º suspeito e, desde então, com um trabalho de inteligência. Começamos a fazer vários levantamentos porque não foi a primeira vez que tentamos prendê-lo. Tentamos outras duas vezes, sem excito. Hoje fizemos uma planejamento e hoje tivemos êxito. Além, prendemos outra pessoa”, disse a titular da DHPM, Raffaella Aguiar.
A delegada explicou que a prisão aconteceu porque a polícia conseguiu entrar no bairro sem o foguetório comum que traficantes fazem quando eles sobem os morros. “Quando ele percebeu nossa presença, tentou correr para o banheiro, mas consguimos ser rápidos. Ele tentou dispensar o celular, mas viu que não conseguiria”.
De acordo com a delegada, o crime na Vila Rubim aconteceu motivado pela disputa do tráfico de drogas entre o Bairro da Penha (ambos os locais tem ligação) com o Morro do Quiabo.
“O tráfico da Ilha do Príncipe é aliado do pessoal do Bairro da Penha, que tem confronto com o Morro do Quiabo. Uma forma de alcançar o rival (Bairro da Penha) foi ir a Ilha do Príncipe, que tem pessoas extremamente vulneráveis. Seria uma forma de atingir. Você leva a polícia ao local e prejudica a comercialização, dando um baque financeiro, e tira consumidor do Bairro da Penha. E onde eles estão, tem alguém vendendo. Nesse ataque, eles também poderiam ter derrubado algum rival potencial”.
Ainda de acordo com a delegada, o suspeito preso hoje assumiu a chefia do tráfico no Morro do Quiabo após a prisão de outro chefe, há cerca de três meses. Ele confessa, mas nega o ataque a Vila Rubim.
As investigação continuam para identificar uma 4ª pessoa envolvia no ataque a Vila Rubim, já que um 3º está identificado.
2ª prisão
Sobre a 2ª prisão, a delegada explicou que, durante a operação, recebeu denúncia de que alguém estaria com arma de fogo em uma casa. No local, havia uma munição calibre 380, maconha e uma pedra de crack. Quem estava na residência confessou ser do tráfico e que a munição era de um revólver, retirada porque ele tinha o objetivo de fazer um pingente”.