A segunda quinzena de novembro está prestes a começar a as articulações visando 2026 continuam intensas. Possibilidades e questionamentos seguem no radar. Acompanhe as principais análises, bem como os fatos da semana!
Palanque I
Um palanque da direita capixaba esteve formado. E o tema “segurança pública” foi o responsável por unir diferentes atores políticos que podem andar juntos no próximo pleito. O articulador desse encontro foi o deputado estadual Lucas Polese (PL), que promoveu, na quinta-feira (6), uma sessão especial na Assembleia Legislativa sobre o crime organizado e o terrorismo na realidade brasileira. O evento reuniu nomes expressivos do campo conservador, como o deputado estadual Alcântaro Filho (Republicanos), o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), e Maguinha Malta (PL) — filha do senador Magno Malta (PL) e cotada para disputar uma vaga ao Senado.
Palanque II
A movimentação reforça a possibilidade crescente de um entendimento entre PL e Republicanos no Espírito Santo. Mesmo que não haja composição formal de chapa, é cada vez mais provável uma relação mais harmoniosa entre as duas siglas — cenário bem diferente do de 2024, quando Pazolini, em busca da reeleição à Prefeitura de Vitória, enfrentou fortes ataques do núcleo bolsonarista do PL.
Palanque III
O debate sobre segurança pública — intensificado após operações policiais recentes no Rio de Janeiro — tem acentuado o contraste entre as visões políticas sobre o tema. As correntes mais conservadoras, das quais Pazolini faz parte, defendem uma postura mais rígida e assertiva na punição, tese que encontra eco em parte expressiva da sociedade. O prefeito e delegado licenciado da Polícia Civil defende, ainda, revisões na legislação penal para ampliar a efetividade das ações das forças de segurança.
Palanque IV
Durante a sessão, Pazolini foi direto: “A pergunta que fazemos é: essa lei é suficiente para que o operador da segurança pública vá às ruas, coloque sua vida em risco para defender a sociedade brasileira? Eu já respondo que não. Essa legislação não atende aos interesses dos brasileiros. Estamos vivendo uma realidade de guerrilha, de opressão à sociedade. E precisamos de leis adequadas para essa realidade”, afirmou.
Palanque V
Fato é que a segurança pública tem se consolidado como ponto de convergência para uma direita capixaba ainda fragmentada, que busca reencontrar unidade e protagonismo político. O tema, além de mobilizar a base conservadora, pode ser o elo necessário para reconstruir alianças e definir os rumos da oposição no Estado.
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Disputa I
A ex-senadora Rose de Freitas (MDB) quer voltar ao Senado e demonstra determinação em disputar a eleição pelo partido ao qual é filiada há anos. O impasse, porém, passa por dentro da própria legenda, hoje comandada pelo vice-governador Ricardo Ferraço (MDB). Outro nome que também deseja entrar na corrida é o prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio (MDB).
Disputa II
Nos bastidores, comenta-se que Rose já teria recebido o aval da Executiva Nacional, liderada pelo deputado federal Baleia Rossi (MDB/SP), para concorrer novamente. A grande questão é: o partido dispõe de estrutura, eleitorado e recursos suficientes para sustentar três candidaturas majoritárias em um momento de reconstrução no Espírito Santo? Caso o governador Renato Casagrande (PSB) venha a renunciar para disputar o Senado, Ricardo assumiria naturalmente o comando do Estado. Nessa hipótese, há quem acredite que ele deixaria a presidência do MDB estadual, transferindo a função a outro nome: e Euclério Sampaio surge como possível substituto.
Disputa III
Analisando o cenário das eleições majoritárias no Espírito Santo, especialmente para o governo e o Senado, a disputa pela vaga na principal Casa Legislativa do País é a mais congestionada. Enquanto para o Palácio Anchieta já existem dois polos bem definidos, o do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), e o do grupo de Casagrande. Na corrida senatorial o quadro é bem mais fragmentado.
Disputa IV
Em levantamentos recentes de intenção de voto, como os divulgados por ES Hoje, Ricardo aparece atrás de Pazolini e precisa reunir apoios para se manter competitivo. O respaldo de Rose de Freitas, conhecida pelo seu histórico municipalista, seria estratégico. No entanto, o grupo de Casagrande terá de costurar entendimentos para evitar conflitos internos e o temido “fogo amigo” durante a campanha.
Disputa V
Se Euclério e Rose mantiverem seus projetos, alguém precisará ceder e buscar outro caminho. Já Ricardo, caso seja o nome do grupo com aval do governador, terá a missão de equilibrar interesses e garantir unidade dentro do partido e com seus aliados.
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E ainda teve… I
O deputado estadual João Coser (PT) e a vereadora de Vitória Karla Coser (PT), pai e filha, respectivamente, iniciaram viagens em conjunto pelo Estado. Ele visa vaga na Câmara dos Deputados; ela, na Assembleia Legislativa.
E ainda teve… II
Casagrande participou da 30ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém. Reforçou suas atividades quanto às pautas ambientais e busca ser nome de referência no País sobre o tema.
E ainda teve… III
Coluna Bastidores, na edição semana digital de ES Hoje, mostrou que a presidente eleita do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, desembargadora Janete Simões, está já atuando antes mesmo de tomar posse. Sua intenção é que a posse não seja uma pausa, mas uma continuidade do ritmo de trabalho.
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Foto da semana
O ex-governador do Estado Paulo Hartung (PSD) participou, nessa quarta-feira (12), em São Paulo, de fórum ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Bruno Funchal, que foi secretário de Estado da Fazenda de PH. Tarcísio é ventilado como possível candidato à Presidência da República.
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Desejamos um ótimo fim de semana!
