Começou em 13 de outubro e concluído na noite deste sábado (18) o júri popular pelo assassinato do traficante Fernand Monteiro Telles, membro do Primeiro Comando de Vitória (PCV). Ele foi morto decapitado, cuja ordem pelo crime foi dada de dentro do sistema prisional.
O crime foi cometido em março de 2019, quanto a vítima ia ao Bairro da Penha, em Vitória, se encontrar com o chefe do tráfico.
Segundo denúncia do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), o crime foi arquitetado, coordenado e executado por um grupo de sete pessoas capitaneadas por Fernando Moraes Pimenta, ou o conhecido Marujo – tal chefe do tráfico com quem Fernando Telles ia se encontrar.
Além dele foram acusados Bruno Cruz, Deivison Borges do Santos, Edmaycon Ferreira, Filipe Santana Pereira, Frank Willian de Moraes, Ícaro Santana, Isac Nunes e Igor de Jesus.
As denúncias do MPES dão conta que o planejamento foi no presídio de Guarapari, onde Ícaro estava preso. Fernando e Ícaro tinham sido “sócios” em boca de fumo, mas o traficante assassinado se envolveu com a esposa do preso.
A vítima teve o corpo encontrado dentro do carro, às margens da Rodovia Audifax Barcelos, na Serra, com marcas de espancamento, sem a cabeça e enrolado em tecido.
O julgamento chegou ao fim após seis dias e o total das condenações somaram cerca de 144 anos de prisão para sete pessoas. Dentre eles o advogado Frank William de Moraes Leal Horácio, que deixou o Tribunal preso e foi levado para a Penitenciária de Segurança Média 1, em Viana. Ele foi condenado a mais de 26 anos, por ter levado de dentro da prisão a ordem pelo assassinato.
