A Polícia Penal do Espírito Santo prendeu, na manhã deste sábado (06), Luã França de Carvalho, natural de São João de Meriti (RJ), por descumprimento de medida protetiva de urgência prevista na Lei Maria da Penha e por fazer graves ameaças de morte contra sua ex-companheira, a policial penal N.O.F.
A prisão foi realizada por equipes da Divisão de Escolta e Recaptura (DERP), com apoio essencial da Divisão de Inteligência da Polícia Penal (DIPP), responsável pelo monitoramento e pela atuação preventiva no caso.
Segundo a Polícia Penal, o acusado já havia sido intimado pela Justiça a manter distância da vítima, mas foi localizado em frente ao prédio onde ela mora, em Vila Velha, aguardando sua saída para o trabalho. No momento da abordagem, ele foi flagrado violando as medidas protetivas e portava vídeos enviados anteriormente à vítima, nos quais fazia ameaças explícitas de homicídio.
Em um dos registros, Luã afirma que mataria Nathalia com golpes de faca e chega a detalhar que o crime seria cometido “na cama dela”, configurando ameaça direta e reiterada. As investigações indicam que ele viajou do Rio de Janeiro ao Espírito Santo com o propósito de cumprir as intimidações.
Durante a abordagem, o acusado resistiu à ação policial, desobedecendo às ordens, tentando fugir e agredindo verbalmente os agentes. Foi necessário o uso de técnicas de imobilização para garantir sua detenção. Ele acabou algemado e conduzido à Delegacia Regional de Vila Velha para os procedimentos legais.
A revista pessoal encontrou uma foto da vítima, um aparelho celular, R$ 568 em dinheiro, além de cópia do processo judicial e da intimação das medidas protetivas vigentes — reforçando que ele estava ciente das restrições impostas pela Justiça.
A Polícia Penal destaca que a prisão representa mais um passo no enfrentamento à violência doméstica e na proteção de mulheres em situação de risco. O órgão reafirmou seu compromisso com a segurança da população e com o cumprimento rigoroso das leis que resguardam vítimas de violência.
Luã França de Carvalho permanece à disposição da autoridade policial, que dará seguimento ao caso com as medidas cabíveis para sua responsabilização.











