Com mais de 60 casos de homicídios de mulheres, o Espírito Santo registrou mais um caso em Cachoeiro de Itapemirim. Na manhã desse domingo (16), policiais militares foram acionados para verificar uma ocorrência de encontro de cadáver no bairro IBC, Cachoeiro de Itapemirim.
No local, populares informaram à equipe que havia o corpo de uma mulher apresentando diversas lesões. Testemunhas identificaram a vítima como Cristina Fernandes e há suspeita de que ela tenha sido de feminicídio.
“O cadáver de uma mulher foi constatado com sinais visíveis de violência compatíveis com atropelamento. A vítima encontrava-se seminua e com o rosto desfigurado. Próximo ao corpo localizava-se um veículo com as janelas abertas e apresentando um amassado no porta-malas. A Perícia foi acionada”, informou a PMES.
Após consulta, verificou-se que o veículo estava registrado em nome de uma empresa. Nas rede sociais a morte foi bastante comentada. A vítima era esposa do dono de uma empresa do ramo de retífica em Cachoeiro de Itapemirim. A guarda municipal foi acionada, mas não deu nenhum outro detalhe.
Câmeras de segurança instaladas em imóveis da região registraram o automóvel da vítima trafegando pela rua durante a madrugada. Pouco mais de 20 minutos depois, uma caminhonete aparece manobrando de ré no mesmo caminho.
A Polícia Civil informa que o caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim. Até o momento, nenhum suspeito foi detido e detalhes da investigação não serão divulgados, no momento.
O corpo foi encaminhado para a Seção Regional de Medicina Legal (SML), da Polícia Científica, em Cachoeiro de Itapemirim, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares. “A Polícia Civil destaca que a população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181, que também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas. O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas”.
