A esposa de Alisson Lemos Rocha, conhecido como “Russo” ou “Gordinho do Valão” – morto durante a megaoperação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro, foi presa nesta quinta-feira (30) em uma ação conjunta entre a Subsecretaria de Inteligência (SEI), o Disque-Denúncia 181 e o Departamento Especializado de Narcóticos (Denarc) no Espírito Santo. A prisão aconteceu no bairro Barro Branco, na Serra, dentro do plano de contingência anunciado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp).
De acordo com as investigações, a jovem de 18 anos passou a retirar drogas e armas de casa após a morte do marido, ocorrida na última terça-feira (28), durante a ação das forças de segurança do Rio de Janeiro nos complexos do Alemão e da Penha. O objetivo, segundo a polícia, era esconder o material e impedir a apreensão do ‘estoque do tráfico’.
A polícia informou que agentes monitoraram o endereço e constataram movimentação intensa de pessoas e veículos nos arredores. Após novas denúncias anônimas indicando que materiais estavam sendo retirados do local, os policiais foram até a casa e, diante do risco de perda de provas, entraram no imóvel. Lá, encontraram uma barra de maconha e “catuques” – bilhetes com anotações sobre o tráfico – é o meio de comunicação utilizado entre os detentos dentro das prisões, muitas vezes para trocar informações sobre atividades criminosas, logística, ou para se comunicar com pessoas de fora.
A mulher foi detida e levada à delegacia, onde foi autuada por tráfico de drogas.
Morte de “Gordinho do Valão” no Rio de Janeiro
O marido da suspeita, Alisson Lemos Rocha, era morador de Nova Carapina, na Serra, e era investigado pela Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) por envolvimento com o tráfico de drogas e por um homicídio cometido em abril deste ano, no bairro Residencial Mestre Álvaro.
Segundo a polícia, ele não ocupava posição de liderança dentro da organização criminosa à qual era ligado. Alisson morreu durante a Operação Contenção, uma ação que mobilizou 2,5 mil agentes das forças de segurança do Rio de Janeiro e resultou em mais de 50 prisões até o momento.
Outros dois capixabas morreram na operação e outros três foram presos.
Saiba mais:
Dois homens de Cachoeiro estão entre os mortos da megaoperação no RJ











