Mais de 8 mil litros de óleo foram apreendidos durante uma ação policial, além da proibição da venda de duas marcas do produto, nesta quarta-feira (19), em distribuidoras e supermercados de toda a Grande Vitória. A empresa responsável pela comercialização dos óleos já havia sido identificada em fraudes envolvendo azeites nos meses de novembro de 2024 e março deste ano.
De acordo com a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), a operação foi realizada pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) em uma ação conjunta com o Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-ES) e o Instituto de Pesos e Medidas do Espírito Santo (Ipem-ES) para combater a comercialização de produtos fraudados.
Outras apreensões
Em novembro de 2024, outra operação realizada pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (DECON) apreendeu oito mil litros de azeite adulterados na Grande Vitória.
Na ocasião, o delegado titular e responsável pela apreensão, Eduardo Passamani, relatou que o material seria destinado ao abastecimento de restaurantes da Grande Vitória. “Essa quantidade é suficiente para encher 17 mil garrafinhas de 250 ml de azeite, que são as que geralmente vemos nas mesas de restaurantes”.
Na época, o delegado informou que a empresa de São Paulo, não tinha autorização para vender azeite no Espírito Santo, dessa forma terceirizou essa comercialização através de distribuidoras alimentícias. “A princípio, esse distribuidor é visto como vítima porque não tinha ciência da adulteração. Apesar disso, ele será responsabilizado civilmente porque para todo mundo que ele vendeu o produto, será obrigado a trocar”, explica o delegado.
Marcas
Dentre as marcas apreendidas por irregularidades na composição estão:
- Serrano
- Quinta do Aveiro
- Carcavelos
- Pérola Negra
- Alejandro
- Anna
