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Mulher é indiciada por exercício ilegal da medicina, em São Gabriel da Palha 

Uma mulher de 31 anos foi indiciada pelos crimes de exercício ilegal da medicina, denunciação caluniosa, falsa comunicação de crime e associação criminosa. Ela medicou crianças e adolescentes sem supervisão médica.

O titular da Delegacia de Polícia de São Gabriel da Palha, delegado Valdimar Chieppe, esclareceu ainda que a investigada, enquanto coordenadora de uma casa-abrigo, praticou exercício ilegal da medicina ao medicar crianças e adolescentes sem supervisão médica.

“Ela administrava medicações, inclusive anticoncepcionais a uma adolescente de 14 anos, além de outros medicamentos sem qualquer respaldo profissional”, explicou Chieppe.

A polícia informou que a situação foi descoberta após denúncia ao Conselho Tutelar, que encaminhou o caso ao Ministério Público. A Prefeitura, ao tomar conhecimento dos fatos, afastou a coordenadora de suas funções em agosto de 2024.

Coação
Segundo a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), durante o inquérito, a investigada foi presa em flagrante por coação no curso do processo, ao tentar intimidar uma testemunha na delegacia. O caso foi encaminhado ao Ministério Público do Espírito Santo (MPES) para as providências.

O delegado Valdimar Chieppe destacou que a mulher havia sido intimada a comparecer à unidade policial às 14 horas desta quinta-feira (6) para prestar esclarecimentos no inquérito em que é investigada, mas a mulher chegou ao local por volta das 11 horas, no mesmo horário em que uma testemunha também intimada estava prestes a ser ouvida.

“Ela compareceu antecipadamente, fez uma transmissão ao vivo em frente à delegacia e, ao entrar na recepção, começou a filmar e fotografar a testemunha, numa tentativa clara de intimidação”, afirmou. 

O delegado pontuou ainda que no momento da apresentação a testemunha estava nervosa e abalada com a situação. Na ocasião, a testemunha mencionou ao delegado que temia represálias por parte da investigada.

“Verificamos as imagens das câmeras de segurança da unidade policial e confirmamos que ela estava registrando e intimidando a testemunha. Diante disso, demos voz de prisão em flagrante por coação no curso do processo”, explicou. 

A mulher indiciada também é suspeita de realizar diversas denúncias falsas contra autoridades e terceiros, além de disseminar informações enganosas por meio de transmissões em redes sociais. “Encaminhamos todo o material coletado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para análise das medidas cabíveis”, frisou o delegado.

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