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Suspeitos de matar motorista de app fizeram outras vítimas

A Polícia Civil divulgou as imagens dos três suspeitos de matar o motorista de aplicativo Jonata de Souza Oliveira, de 28 anos. Weliton Jones da Silva, 23, está preso. João Paulo Brandão de Brito, 18, e Caio Mendes Chaves, 20, estão foragidos.

De acordo com as investigações, Jonata foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) pelos três suspeitos, que já praticaram o mesmo crime contra motoristas de aplicativos outras vezes. Duas vítimas procuraram a Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV).

“São agentes contumazes nesse tipo de roubo a motoristas de aplicativos. As imagens estão sendo divulgadas para que mais vítimas compareçam a Delegacia de Furtos e Roubos e outros inquéritos sejam iniciados”, disse o titular da DRFV, Luiz Gustavo Ximenes.

O corpo de Jonata foi encontrado na ES-120, no sábado (17), seis dias após ele desaparecer. “A investigação começou no mesmo dia, após o corpo sumir, e todos foram identificados. Na sexta (16) a família foi recebida na Sesp e também dirigentes de Sindicatos de aplicativos. No mesmo dia recebemos denúncias e começamos a buscar o corpo. Sábado (17) um foi preso pela polícia penal. Ele disse onde estava o corpo e o Corpo de Bombeiros foi acionado”, disse o secretário estadual de segurança pública, Eugênio Ricas.

Weliton Jones foi preso na casa da avó, sexta-feira (16), mas antes estava internado no Hospital dos Funcionários Públicos, no Centro de Vitória, com os dois braços quebrados. De acordo com a Polícia Civil, ele e os outros suspeitos foram espancados por traficantes, que souberam do crime.

Um mandado de prisão estava expedido para prender Weliton no Hospital, mas ele saiu antes. Dessa forma, a polícia encontrou o endereço de uma avó e foi até lá. Ela confirmou a presença do neto, autorizou a entrada, o homem foi preso e levado para a Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).

Num primeiro momento, em depoimento, Weliton disse que o corpo de Jonata foi jogado em um rio. A polícia foi até lá, usou cães farejadores, mas não achou nada. Ele, então, mudou de versão e indicou o local correto.

Mesmo tendo indicado onde estava o corpo, Weliton nega participação no crime, mas a polícia diz que foi ele quem chamou a corrida aceita por Jonata e chegou a comentar, no bairro, que participou da morte.

Por ele negar o crime, a polícia não sabe exatamente o que aconteceu. No entanto, diz que Jonata, possivelmente, foi morto por asfixia. Na versão de Weliton, quem entrou no carro do motorista foram João Paulo e Caio. Ele não.

Depois de entrar no carro os dois anunciaram o roubo. Jonata teria reagido e levou uma “gravata” de um deles. A polícia aguarda o resultado do laudo cadavérico, já que o corpo do motorista estava em estado avançado de decomposição. “Nossos sentimentos a família, porque não é fácil”, disse o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda.

 

 

 

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