Com a intensificação do período chuvoso, o setor Zoonoses da prefeitura de Piúma, orienta moradores sobre necessidade de combater o caramujo africano, uma praga que afeta plantações e pode transmitir doenças.O molusco se desenvolve durante todo ano, porém, aparece mais no verão, devido às altas temperaturas. Ele costuma se desenvolver em locais como terrenos baldios, hortas, plantações e áreas em que existe entulho.
Quando alguém encontrar um caramujo africano em seu terreno, deve recolher sempre protegendo as mãos com uma luva descartável ou um saco plástico. Deve colocá-lo em uma sacola ou recipiente incinerar ou colocar sal grosso.
O caramujo africano pode hospedar um verme que, se transmitido, pode causar, doença que paralisa o sistema nervoso central com extrema gravidade.
O verme também pode se alojar nos olhos, causando desde distúrbios visuais até a cegueira, ou pode se alojar no intestino, causando o comprometimento dos órgãos abdominais. A contaminação acontece pela ingestão de alimentos que tiveram contato com o caramujo e foram mal lavados, ou pelo contato direto com o molusco.
A coordenadora do Setor de Zoonoses, Dra Tatiana Carvalho, informa que a prefeitura vai realizar um dia de combate ao caramujo, o dia “C”, onde será realizada a catação em terrenos baldios, informação e distribuição de luvas à população.
A prefeitura ainda disponibilizará de latões de recolhimento nos postos de saúde, que servirão de depósito para os caramujos africanos.
A veterinária Dra Tatiana Carvalho destaca que é de responsabilidade dos moradores fazerem a coleta dos caramujos em suas residências. “Caso os moluscos estejam em um terreno baldio, se a pessoa não tiver contato com o proprietário do terreno, ela deve entrar em contato com o Setor de Zoonoses através do telefone (28) 3520-5180, que vamos tentar localizar o dono do imóvel, para combater o caramujo nestes locais”, garante.
DICAS IMPORTANTES:
– Ao coletar o molusco, o morador deve se certificar que se trata de um caramujo africano.
– Os moluscos devem ser coletados sempre com uma proteção nas mãos, como luvas descartáveis ou sacolas plásticas.
– Não se deve usar veneno, sal ou outras substâncias que podem contaminar o ambiente e não afetam o molusco.
– O excesso de plantas, mato e entulho no quintal serve de criadouro para o caramujo.
– Frutas, verduras e legumes devem ser bem lavados. Devem ser deixados ao menos 10 minutos de molho em solução sanitária ou hipoclorito de sódio (uma colher de chá para cada litro de água). Após, lavar bem antes de consumir.



Com a chegada das festas de fim de ano, as principais companhias de transporte rodoviário do Espírito Santo esperam atrair mais de 200 mil pessoas com os horários e linhas extras disponibilizados para atender a demanda. Entre o meio de dezembro e o início de janeiro quase 6500 novos horários serão abertos para pessoas que circulam pelo Estado, entram ou saem dele.
No verão nada como um banho de mar, piscina, cachoeira ou rio para se refrescar do calor. Mas, o que parece apenas lazer pode virar um grande perigo. Justamente no momento de entrar na água para aliviar a sensação provocada pelo sol escaldante vira risco de tragédia. O mergulho errado ou em locais rasos pode causar lesões, sequelas graves – muitas para o resto da vida – e até mesmo levar à morte.
“Fiz exames e o médico me explicou o que aconteceu antes mesmo da cirurgia. Tive uma lesão medular gravíssima na altura das vértebras C3, C4 e C5, que compromete os quatro membros. Ele disse que depois da cirurgia eu só ia mover os olhos, que eu ia ficar vegetativo. Durante quatro meses, precisei da ajuda de um ventilador mecânico pra respirar. Com a fisioterapia, hoje, eu mexo os braços, respiro sozinho e tenho um pouco de equilíbrio no tronco. Graças a Deus venci muita coisa”, comemora ele que hoje está com 24 anos.
Vida nova após acidente


