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Segurança reforçada em Réveillon de Vitória

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Wéverton Campos – redacao@eshoje.com.br

Com o cancelamento dos shows de Réveillon em Serra e Vila Velha, cidades atingidas pelas fortes chuvas e que optaram pela contenção de gastos, Vitória pode receber um grande número de pessoas para a sua tradicional virada de ano. Com isso, a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal da capital capixaba já têm tudo esquematizado para garantir a segurança do público, por meio do aumento do efetivo e da presença em pontos considerados estratégicos.
De acordo com o comandante do Policiamento Ostensivo Metropolitano, coronel Carlos Henrique França, apesar da Praia de Camburi e da Prainha, em Santo Antônio, receberem mais atenção da Polícia na passagem de 2013 para 2014, isso não quer dizer que as demais regiões da Grande Vitória ficarão a mercê dos bandidos. “Há reforço de policiamento previsto mesmo em áreas que não haverá eventos. Todos aqueles que desejarem realizar suas confraternizações na orla marítima terão proteção”, afirmou o comandante.
Carlos Henrique completou dizendo que mesmo que não houvesse o cancelamento dos shows de Vila Velha e Serra, o aumento do efetivo da PM já estava previsto com a realização da Operação Verão. “Todos os episódios programados previamente do início ao final do verão já são previstos e já estão no planejamento de atividades da polícia”, disse.
O comandante forneceu algumas dicas para aqueles que irão passar o Réveillon nas praias, sobretudo em Camburi ou na Prainha. “As pessoas não devem ostentar telefones celulares, pois eles são hoje o principal foco de subtração dos delinquentes. O mesmo vale para bolsas com facilidade de roubo”. Para os adolescentes, um alerta: “adolescentes devem evitar formar grupos sem a presença de um adulto, pois eles são alvos fáceis para bandidos”.
França também fez um apelo para os que pretendem ir para os shows de virada de ano com carros particulares ou emprestados. “Utilizem táxi ou transporte coletivo para não ter problema de estacionar em locais longínquos e, portanto, com menos contingente policial”. Caso não haja uma alternativa, a recomendação de Carlos Henrique é que os automóveis sejam colocados em locais seguros e permitidos por lei.
Para contribuir com a garantia de segurança dos moradores e turistas de Vitória, a Guarda Civil Municipal vai enviar 50 agentes comunitários para Camburi. Para a Prainha de Santo Antônio, onde a festa é mais voltada para moradores, haverá 10 agentes comunitários escalados. Já para orientar motoristas sobre as interdições e desvios, 34 agentes de trânsito estarão na Avenida Dante Michelini. Na Prainha, o trabalho será feito por seis agentes.

Prefeito de Vitória pede ajuda a agentes de saúde

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por Wéverton Campos – redacao@eshoje.com.br

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Além de pedir a atenção dos agentes aos sintomas das principais doenças que costumam aparecer em períodos pós-chuva, como dengue, leptospirose e hepatite A, Luciano fez um apelo para que os servidores contribuam com a Defesa Civil do município. “Eu preciso que os agentes prestem atenção nas áreas de risco. Se vocês acharem que uma casa corre o risco de desabar, avisem a Defesa Civil”.
Além das casas, o prefeito também pediu atenção dos profissionais de saúde para as encostas. Ele citou o fato de Vitória não ter sido muito castigada pelas chuvas como as demais cidades do Espírito Santo e pediu ajuda voluntária dos presentes. “Orientem as pessoas a parar de plantar bananeiras nas encostas e substituí-las por árvores com raízes fortes. Avisem a Prefeitura onde está sendo encontrado lixo em área de encostas (…) Como Vitória não foi muito atingida, estamos ajudando o interior com os donativos. Precisamos de braços e gente com disposição na Praça do Papa”.
Sobre a Dengue, o popular socialista, que também é médico, disse que assim que o calor aparecer haverá risco de proliferação de mosquitos, incluindo o Aedes Aegypti. “Quando o sol aparecer, em algum momento do mês de janeiro, teremos o risco de proliferação de endemias. Alguns bairros são muito problemáticos com os mosquitos, como Bento Ferreira. Prestem atenção nos bolsões de água que se formam no subsolo”, recomendou o prefeito.
A secretária municipal de Saúde, Daysi Koehler Behning, reforçou os pedidos de alerta feitos por Luciano Rezende aos agentes. “Estejam alertas e atentos. Cada um consegue entender bem o seu território. Se atentem a pessoas acamadas, idosos ou crianças que ficam sozinhos em casa, pois esses indivíduos são do grupo de risco. Caso aconteça uma tragédia podem precisar de socorro”, disse. A secretária também pediu para que os diretores de unidades de saúde saiam de suas salas. “Diretores de unidades de saúde têm que estar em campo e não nas suas salas. Cada vida que se perde é o nosso fracasso. Temos que salvar vidas, que é o que o ser humano tem de maior valor”, afirmou Daysi.
Reforçando a fala da secretária de saúde do município, Luciano Rezende disse que ninguém pode ficar no ar-condicionado, pois ele já está na rua, muitas vezes na chuva, há dez dias. O prefeito apontou as encostas como o maior problema da cidade de Vitória, ao contrário de outros municípios da região metropolitana cujos maiores desafios são os alagamentos. “Este ano realizamos 14 obras em encostas, há outras 15 em andamento e 51 planejadas (…) Nossos maiores problemas de alagamento são nas ruas César Hilal e Leitão da Silva, que será duplicada. Em Maruípe estamos construindo um piscinão abaixo do horto que será ligado à Estação de Bombeamento do Canal de Camburi. Rezende finalizou dizendo que as famílias que se encontram em casas condenadas serão removidas do local pela Defesa Civil mesmo que não queiram.
A agente comunitária de saúde, Ângela Maria Bicalho, 57, disse que tem o espírito de voluntariado consigo e que se cada um fizer um pouquinho o mundo será melhor. “Essa iniciativa do prefeito, que é alguém importante, é fundamental para a comoção das pessoas”, disse. Mariana Vaillant, 31, agente de combate às endemias, também elogiou Luciano. “É uma iniciativa muito boa porque ele demonstrou que se preocupa não só com Vitória, mas com todo o estado. Dá para sentir que ele está vestindo a camisa”, afirmou.
Após terminados os apelos do prefeito e da secretária de saúde, os agentes receberam um treinamento para ajudar a olhar as encostas e começar o trabalho de combate às doenças.

Com tanta tragédia, é possível comemorar Natal?

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Leone Oliveira – redacao@eshoje.com.br

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ESHOJE conversou com alguns voluntários do ponto de coleta de doações montado pela Cruz Vermelha, na Praça do Papa, para saber como será a noite de Natal deles que trabalham empenhados na arrecadação de mantimentos para os municípios que sofrem com as chuvas.
Ivaneide Serafim Gramas disse que sua família não vai comemorar o Natal. “Pensando nas pessoas que sofrem com essa tragédia, não é possível comemorar Natal, este ano. Amanhã, eu e minha família estaremos aqui mais uma vez ajudando, se Deus quiser. Nosso Natal vai ser ajudando o próximo” disse ela que doou roupas e, hoje, foi pela primeira vez atuar como voluntária.
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Claudio Britto também não consegue se alegrar para a comemoração desta noite, vendo o sofrimento de milhares de capixabas. “Nem preparei nada para o Natal. Vai ser um Natal bem simples, como se fosse mais um dia comum. Não tem graça você comemorar, sabendo que outros irmãos estão sofrendo”, explicou ele que está desde às 7h ajudando a receber e organizar as doações que não paravam de chegar.
Aqueles que vão celebrar o Natal se inspiram no espírito de solidariedade que invade as pessoas, neste fim de ano, para ter um motivo para comemorar. Este é o caso de Emília Maurita. “É gratificante ver a solidariedade do povo. Temos que comemorar isso. Também não podemos deixar de celebrar o nascimento de Cristo”, disse ela que está em seu segundo dia como voluntária.
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Fabio Moura Amorim vai celebrar a noite de Natal e destaca a importância do espírito natalino no trabalho de arrecadação dos mantimentos. “Vou comemorar em casa com minha família. Graças a Deus, todos aqui estão trabalhando sobre o espírito natalino”, disse ele que ontem foi entregar doações e hoje atuou como voluntário.

Paulo Hartung pede união dos capixabas

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O ex-governador Paulo Hartung (PMDB) divulgou mensagem pedindo aos capixabas que se unam neste momento de tragédias e mortes com as chuvas que atingem o Espírito Santo. Veja o artigo que ele publicou em seu blog nesta segunda-feira (23):
“União
As chuvas castigam o ES, a situação piorou muito de quinta-feira para hoje, e a previsão do Incaper é que perdure por mais alguns dias. No entanto, em meio ao pior, o capixaba está mostrando o melhor.
Se as perdas, principalmente humanas, provocadas pelos alagamentos e a dor das milhares de famílias vítimas desse desastre natural são enormes, a solidariedade, com as doações e o voluntariado, crescem a cada dia em uma onda de respeito e amor ao próximo, formada pelo povo do Espírito Santo.
O momento é de união, e de prudência também! Vamos ajudar o próximo, e também seguir as orientações da Defesa Civil. Se o pedido for para deixar a casa e ir para um abrigo, por favor, faça isso e garanta a segurança de sua família! Precisamos de cada capixaba para termos forças de reconstruir nosso Espírito Santo.
A chuva vai passar, mas a solidariedade e o carinho de todos que vivem aqui só vai se fortalecer.
Forte Abraço!”

Vai pegar a estrada? Confira a situação das rodovias capixabas

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Wéverton Campos – redacao@eshoje.com.br

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/12/23/1_img_4706_1_-51229.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'52b896ad137bd', 'cd_midia':51223, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/12/23/img_4706_1_-51223.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': ' Divulgação', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '350', 'cd_midia_h': '262', 'align': 'Right'}Muitos capixabas se prepararam para viajar, mesmo em meio a dias seguidos de chuvas volumosas. Os motoristas terão que ter paciência para enfrentar o trânsito ou, se possível, adiar a viagem.
Confira como estão as rodovias estaduais e federais que cortam o estado a partir de informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
RODOVIAS FEDERAIS – informações da Polícia Rodoviária Federal do Espírito Santo 
BR 101
Linhares, km 163: lâmina de água de 50cm com interdição parcial da pista. O congestionamento no local chega a 6 km.
Iconha, km 372: via parcialmente interditada para retirada de carreta que se acidentou no local. A remoção deve durar cerca de 60 minutos.
BR 259
João Neiva, km 4,4: lâmina de água e interdição parcial da pista.
João Neiva, km 12,4: queda de barreira e interdição parcial da rodovia.
Baixo Guandu, km 90: queda de barreira e interdição total da via.
BR 262
Domingos Martins, km 91: queda de barreira e interdição parcial da pista.
Conceição do Castelo, km 129: queda de barreira, porém sem interdição
Ibatiba, km 145: queda de barreira e interdição parcial da rodovia.
RODOVIAS ESTADUAIS – Informações do Departamento de Estradas de Rodagem (DER)
Região Centro-Serrana
– O ponto mais crítico da região está localizado na Rodovia ES 010, entre Jacaraípe e Nova Almeida, na Serra.
Um trecho da rodovia sofreu erosão causada pelas águas do mar e rompeu. O trânsito no local está interrompido, a alternativa é a BR 101. O local está sinalizado e o DER está monitorando o trecho e realizando levantamento topográfico para desenvolver projeto de recuperação.
– Rodovia Darly Santos, em Vila Velha
Há registros de pontos de alagamentos. Equipes do DER estão monitorando.
– Rodovia José Sette, em Cariacica
Há registros de pontos de alagamentos. Equipes do DER estão monitorando.
– ES 080, no trecho entre Cariacica e Santa Leopoldina
Registro de alagamentos impedindo o trânsito .
– ES 261, entre Fundão e Santa Teresa
O nível das águas baixou e o trânsito está liberado.
– ES 355, no trecho entre Santa Maria de Jetibá e Santa Leopoldina
Muitos pontos de alagamentos e quedas de barreira impedindo o trânsito. Equipes estão no local para remover a terra.
– ES 462, no trecho entre Brejetuba e BR 262
Há pontos com quedas de barreira ao longo do trecho, equipes do DER estão no local mantendo o tráfego.
– ES 165, no trecho entre Afonso Cláudio e a BR 262
A chuva provocou erosão na cabeceira da ponte, na altura de São Luís de Boa Sorte. Equipes do DER já sinalizaram o local e mantém o tráfego de veículos. Há registro de deslizamentos de terra.
– ES 080, entre Santa Teresa e São Roque
A rodovia já se encontra desobstruída.
– Serra do Limoeiro, Itarana x Caldeirão
Pontos de deslizamento, trânsito em meia pista. Equipes no local.
– ES 264, entre Santa Maria de Jetibá e Caldeirão
Há registro de deslizamentos. Trânsito em meia pista, equipes no local.
– ES 261, entre Laranja da Terra e Itarana
Há registro de deslizamento de terra, trânsito impedido.
– Itarana e Itaguaçu
Há registro de alagamento em Itarana
– ES Santa Teresa e caldeirão
Há registro de queda de barreiras.
Região Noroeste:
Há registros de quedas de barreiras e pontos de alagamentos em todas as rodovias. O DER alerta para o risco iminente de novos deslizamentos, em função do solo que já se encontra bastante encharcado. A orientação é que, se possível, viagens sejam evitadas.
Na ES 341, entre Pancas e o distrito de Ângelo Frechiani, a pista foi rompida pela força das águas. Equipes do DER estão já estão mobilizadas para iniciar as intervenções assim que for possível.
Além disso, toda a região está sofrendo influência das cheias dos rios Doce e Pancas. Há registros de pontos de alagamentos e quedas de barreiras em diversas rodovias. Equipes estão monitorando.
– ES 248, no trecho entre Colatina e Linhares
Pontos de alagamento interrompendo a pista.
– ES 164/446 entre Baixo Guandu e Itaguaçu
Há registros de queda de barreira impedindo o trânsito .
– ES 080, no trecho entre Colatina e São Domingos
O nível de água subiu e a via está interditada .
– ES 010, Vila do Riacho x Regência
Rodovia impedida em razão da cheia do rio.
– ES 248, Linhares x Povoação
Rodovia impedida em razão da cheia do rio.
Região Norte:
Há registros de quedas de barreiras em todas as rodovias. O DER alerta para o risco iminente de novos deslizamentos, em função do solo que já se encontra bastante encharcado. A orientação é que, se possível, viagens sejam evitadas.
– ES 320, trecho entre Ecoporanga e Três Vendas
Tráfego liberado. Destacando que existe risco de deslizamentos.
– ES 220, no trecho entre Nova Venécia e o distrito de Paulista
Há registro de deslizamentos. Equipes no local.
– ES 010, São Mateus e Guriri
O nível de água baixou e o tráfego já está fluindo.
– ES 137, no trecho entre Nova Venécia e São Gabriel da Palha
Há registros de quedas de barreiras. Equipes de conserva do DER-ES, com máquinas, estão atuando, a fim de remover a terra e garantir o tráfego.
– ES 381, no trecho Nova Venécia e Guararema
Trânsito impedido em razão da forte enxurrada que rompeu os desvios das pontes que estão em obras.
– ES 334, no trecho entre Águia Branca e Vila Verde
Trânsito desimpedido.
Região Sul
– Rodovia Jones dos Santos Neves, em Cachoeiro de Itapemirim
Equipes do DER estão monitorando a via e realizando possíveis reparos.
– ES 375, no trecho entre Vargem Alta e Iconha
Na altura de Rodeio uma pedra rolou para a pista. O DER já sinalizou o trecho e mantém equipes no local. O trânsito flui em meia pista, enquanto o desmonte e retirada da rocha são providenciados.

#ChuvaES: Sesa orienta a população a evitar contato com água de enchentes

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Com as chuvas fortes que vêm caindo nos últimos dias e que prosseguem até domingo – conforme alerta da Defesa Civil Estadual, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) chama a atenção da população para evitar o contato direto com a água suja de enchentes e alagamentos e, assim, prevenir a contaminação por doenças como a leptospirose.
A gerente de Vigilância em Saúde do Estado, Gilsa Rodrigues, diz que a Sesa está preocupada em evitar eventual aumento de casos de doenças que podem ser transmitidas pela água parada. Também ressalta a necessidade de se esvaziar os depósitos que acumulam água de chuva porque criam condições favoráveis para a proliferação do mosquito da dengue.
“As pessoas devem evitar entrar em contato com a água de enxurrada. Pés e mãos devem estar protegidos. Se a pessoa não tiver bota, deve usar sapato fechado ou até colocar uma sacola de supermercado sobre o calçado e evitar que a pele entre em contato com a água que pode estar contaminada com urina de rato”, recomenda.
Outra recomendação importante é não comer alimentos que podem ter entrado em contato com água de enchente e lama. “Se a casa da pessoa foi alagada, nem alimentos de latas de conservas devem ser aproveitados. Não há garantia de que estão livres de contaminação”, avisa.
Também não se deve ingerir água de fontes ou minas inundadas por alagamentos ou enchentes. A água não deve ser aproveitada sem tratamento.
“Se você entrou em contato com água de enchente e desenvolveu sintomas como dor de cabeça, dor no corpo e náuseas – comuns à leptospirose, hepatite A, febre tifóide e diarreia – deve procurar unidade de saúde e informar ao médico”, orienta Gilsa.
Principais doenças
Leptospirose: doença infecciosa grave causada pela bactéria Leptospira, eliminada principalmente pela urina dos ratos. A transmissão acontece por meio de contato com água ou lama contaminada. Os sintomas são febre, dor de cabeça, dor na panturrilha, fraqueza, sangramentos na pele e mucosa e insuficiência renal. Em 2011 houve 115 casos e em 2012, 103. Neste ano, há 17 registros até o momento.
Diarreia: pode ser causada por vírus ou bactérias. Ingestão de água ou alimentos contaminados são os maiores vilões. Fezes moles, aumento do número de evacuações, dor de barriga, vômito, náuseas e febre podem indicar a doença.
Febre tifoide: causada por bactéria e está relacionada a condições ruins de saneamento básico e higiene pessoal. É transmitida por meio de água e alimentos contaminados com fezes e urina de pessoas com a doença. Febre alta, dor de cabeça, mal-estar, falta de apetite, intestino preso ou diarreia estão entre os principais sintomas.
Hepatite A: é uma doença que atinge o fígado, transmitida por meio de água ou alimentos contaminados. São sintomas da hepatite A: perda de apetite, febre, dor de cabeça, dor abdominal, mucosas e pele com cor amarelada e fezes brancas.
Limpeza em caso de alagamento
Cuidados com a água para o uso doméstico: Nos alagamentos, o sistema doméstico de armazenamento de água pode ser contaminado, sendo necessária sua desinfecção. A limpeza dos reservatórios é necessária, mesmo quando os mesmos não são atingidos diretamente pela água da enchente.
Para limpar e desinfetar o reservatório (caixa d’água) recomenda-se:
– Esvaziar a caixa d’água completamente e lavá-la, esfregando bem as paredes e o fundo. Retire toda a sujeira, utilizando pá, balde e panos. Não esquecer que se deve usar botas de borracha e luvas nesta atividade;
– Após concluída a limpeza, colocar 1 litro de água sanitária para cada mil litros (1.000) de água do reservatório;
– Abrir a entrada para encher a caixa com água limpa;
– Após 30 minutos, abrir as torneiras por alguns segundos, com vistas à entrada da água com solução na tubulação doméstica;
– Aguardar 4 horas para a desinfecção do reservatório e canalizações;
– Abrir as torneiras, podendo aproveitar a água para limpeza em geral de chão e paredes.
Cuidados na limpeza da lama residual
A lama dos alagamentos tem alto poder infectante e nestas ocasiões fica aderida aos móveis, paredes e chão.
Recomenda-se então retirar essa lama (sempre se protegendo com luvas e botas de borracha) e lavar o local, desinfetando-o a seguir com uma solução de água sanitária na seguinte proporção: 01 litro de água sanitária para cada 04 litros de água. Para tornar a água pronta para consumo humano deve-se colocar 02 gotas de hipoclorito de sódio (disponivel nas unidades de saúde) em 01 litro de água, deixar repousar por 30 minutos e ela estará pronta para consumir, fervê-la também é uma solução; em ambos os casos, antes, a água deve ser filtrada ou coada.
Cuidados com os alimentos
É essencial a atenção aos alimentos que entraram em contato com as águas de alagamento, pois poderão ser contaminados. O ideal como prevenção é armazená-los em locais elevados, acima do nível das águas. Se isto não for possível, recomenda-se:
– Manter os alimentos devidamente acondicionados, fora do alcance de roedores, insetos ou outros animais;
– Lavar frequentemente as mãos com água tratada antes de manipular os alimentos;
– Frutas em geral, verduras, legumes, arroz, feijão, soja, ervilha, entre outros, devem ser inutilizados, pois sofrem transformações quando em contato com a água de enchente;
– Carnes, peixes, leite, ovos, pão, açúcar, café, manteiga, também devem ser inutilizados, pois se contaminam facilmente pelas águas, além da natureza de suas embalagens, que geralmente são de plástico ou papel; portanto, é perigosa qualquer tentativa de aproveitamento dos mesmos.
– Linguiça, mortadela, queijos, e derivados, deverão ser também inutilizados após o contato com a água, pois sua contaminação é total devido ao tipo de embalagem, geralmente de plástico ou papel;
– As latas que estiverem amassadas, enferrujadas ou semiabertas deverão ser inutilizadas, porém, as que permanecerem em bom estado e onde se tem certeza de que não houve contato da água com os alimentos nelas contidos, poderão ser lavadas com uma solução de água sanitária na proporção de 1/100, preparada do seguinte modo: 1 litro de água sanitária para 100 litros de água, ou ½ litro de água sanitária para 50 litros de água, ou ¼ litro de água sanitária para 25 litros de água.
Medidas de prevenção
– Não jogar lixo ou objetos nos rios. Isso represa as águas, e com a chuva pode causar enchentes;
– Evite contato com água e lama de enchentes e impeça que as crianças nadem ou brinquem nesses ambientes;
– Evitar contato com água e lama, usando sempre botas e luvas de borracha, ou sacos plásticos amarrados nos pés e nos braços;
– Colocar o lixo em sacos plásticos e em recipientes tampados, para evitar a proliferação de ratos e deixar para coleta pouco antes de o lixeiro passar;
– Todo alimento exposto à água contaminada deve ser jogado fora;
– Ferver e filtrar a água de beber;
– Manter os quintais sempre limpos, evitando acumular entulhos que favoreçam o esconderijo de ratos;
– Guardar os alimentos em lugares secos e dentro de recipientes fechados;
– Colocar telas nos ralos para evitar o acesso de roedores;
– Solicitar água da empresa distribuidora de água no caso de desabastecimento.