Os capixabas vão às ruas novamente para protestar a favor e também contra o governo Bolsonaro. A primeira manifestação, contrária ao presidente, acontecerá neste sábado (24), às 14h. A segunda, um ato favorável, acontece no dia 1º agosto, no mesmo horário.
A manifestação de sábado (24) é organizada por estudantes do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), que vão protestar a favor do retorno das aulas presenciais, a agenda de desmontes que tem acontecido nos últimos meses e as privatizações que o atual governo tem realizado.
O coordenador geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Hilquias Crispim, 24, diz que é um absurdo tudo o vem acontecendo desde o início da pandemia, com descaso e o negacionismo da vacinação.
“Isso, para nós, é um absurdo. É insustentável diante da variante delta e da vacinação que ainda segue baixa, mesmo que tenha avançado um pouco mais, não tem uma imunização completa para a população”, disse Crispim.
Nesta terça-feira (20), os estudantes estarão reunidos a partir das 18h30 na Praça Costa Pereira, no Centro de Vitória para uma pré-mobilização.
Contrários
O grupo Soberanos da Pátria, organizador do protesto de 1º de agosto, prega pelo voto impresso auditável com conferência pública. A concentração será às 14h na rua lateral ao posto Moby Dick , em Vila Velha. Os manifestantes atravessarão a 3º ponte até a Praça do Papa, Vitória. No local, haverá outro grupo aguardando.
A manifestação é nacional. “Nós coordenamos e temos o apoio de todos os movimentos de direita”, disse Fabiano Oliveira, 43, coordenador do grupo.
Outra pauta da manifestação é o pelo de impeachment do atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. “A nossa manifestação tem objetivo, que é o apoio irrestrito ao nosso presidente, Bolsonaro. Fundão zero. Nós queremos também o impeachment do Luiz Alexande de Moraes, atual ministro do STF”, afirmou Oliveira.
Os Soberanos da Pátria acredita que um grande número de manifestantes estará presente. “Teremos de 10 a 14 movimentos unidos no dia primeiro de agosto. O nosso objetivo é unir de 40 a 50 mil pessoas atravessando a terceira ponte. Nós acreditamos nesse número que estamos trabalhando e essa pauta atende tanto a direita quanto a esquerda”, afirmou o coordenador.
Foto de capa: Ricardo Stuckert
