Na semana do dia Internacional da Mulher, vamos unir Sustentabilidade e Mulheres.
Você sabia que existe uma Economia totalmente baseada no papel que a mulher desenvolve no dia a dia?
Estamos falando da Love Economy, ou Economia do Amor. A Economia do Amor foi estudada e desenvolvida por Hazel Henderson, uma estudiosa da Economia, e professora das Universidades da Califórnia e Berkeley. A Economia do Amor é baseada em todo trabalho “doméstico” não remunerado e que representa uma grande parte da economia mundial. Trabalhos como: cuidados com a casa, cuidados com os filhos, com os idosos e todo trabalho voluntário. Como sabemos, na grande maioria das casas brasileiras e ao redor do mundo, a principal responsável por esse trabalho, são as mulheres. Segundo a ONU, a Economia do Amor, quando monetizada, representa cerca de ¼ de todo valor gerado no mundo.
Desde 2015 a ONU realiza um fórum voltado para mulheres, que chama “O papel da Mulher para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.” E desde 1984 a ONU faz uma pesquisa baseada na importância da mulher para o desenvolvimento econômico.
Não é à toa que a ONU tem uma Organização voltada para as mulheres do mundo todo.
Quando pensamos nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS’s), conseguimos ver como a mulher é importante na contribuição do alcance de todos os 17 ODS.
Cada vez mais vemos plataformas internacionais e nacionais voltadas para o desenvolvimento das mulheres. Uma forma de capacitar e empoderar mulheres para que assumam cada vez mais consigam sair da responsabilidade doméstica e serem o personagem principal da sua evolução profissional.
Essa semana, aqui em Vitória, está acontecendo o Cine Marias, um projeto de sensibilização e capacitação audiovisual que propõe trabalhar de forma poética e artística a reflexão e a memória sobre a mazela social que é a violência contra a mulher e a falta de representação feminina no cinema (https://cinemarias.com.br)
Temos também negócios totalmente voltados para a profissionalização de mulheres, como é o caso do Elas Resolvem, um negócio de impacto social feito por mulheres e para mulheres ( instragram @elassresolvem).
E temos negócios, como o nosso próprio jornal, que é gerido por mulheres. Aqui no ES Hoje, temos 2 incríveis mulheres no comando.
Existem também vários fundos de investimento com programas exclusivos para mulheres empreendedoras, ou voltados somente para mulheres desenvolverem seus negócios, como é o caso do Fundo Elas (http://www.fundosocialelas.org).
O que tudo isso tem a ver com Sustentabilidade?
Ser sustentável é principalmente pensar em 3 ações, 3 pilares: Ambiental, Social, Econômico (Governança), que também são o fundamento da sigla ASG (ESG em inglês).
Ser sustentável não é só olhar para o meio ambiente, é preciso olhar em conjunto para o ambiental, o econômico e o social.
Mulheres assumindo seu protagonismo, mulheres assumindo o lugar de igualdade com os homens ajudam em um desenvolvimento mais sustentável para o mundo.