O Ministério da Saúde divulgou, nesta quarta-feira (20), documento ampliando o uso de Cloroquina e Hidroxicloroquina para casos leves de coronavírus (Covid-19).
Até então, o Ministério da Saúde indicava o uso dos medicamentos apenas em pacientes graves, críticos, monitorados em hospitais.
Os dois medicamentos são usados para tratar Malária e não tem eficácia científica comprovada em pacientes com coronavírus.
Por essa razão, faz com que diversos especialistas se manifestem contra o uso nos casos da doença e até com que o então ministro da saúde, Nelson Teich, deixasse o cargo, por discordância.
No entanto, a nova indicação fica a critério do médico, após realização de exames e da vontade expressa do paciente, que deverá assinar um termo de consentimento no qual são informados os efeitos colaterais das medicações.
“Não existe garantia de resultados positivos. O medicamento proposto pode, inclusive, agravar a condição clínica, pois não há estudos demonstrando benefícios clínicos”, diz o termo.