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Idealizadora da Maratona da Jovem Advocacia lança a série “Perfil da Semana”

Idealizadora da Maratona da Jovem Advocacia lança a série "Perfil da Semana"
Erica Neves (Divulgação)

Em meio a muitos aspectos, a pandemia trouxe um que pode ser mais bem aproveitado: a ampliação de debates e eventos no ambiente virtual.

Com a necessidade cada vez mais pungente de se conectar com outras pessoas por meio das tecnologias, as pessoas passaram a realizar cada vez mais lives e conferências digitais para promover e democratizar o conhecimento em momento que ele se mostra cada vez mais necessário.

Nesse sentido, um grupo de advogados do Estado, liderado por Erica Neves, criou um movimento com o intuito de agregar conhecimento a quem está iniciando na carreira da advocacia: estamos falando da Maratona da Jovem Advocacia, que já está em sua segunda edição.

Desde o dia 21 de maio, o projeto já está promovendo debates e ajudando profissionalmente os jovens advogados a aproveitarem esse período tão desafiador que é a pandemia – quando audiências estão suspensas e os tribunais estão de portas fechadas.

Conheça a idealizadora da ação

Advogada graduada pela Universidade Federal do Espírito Santo, especialista em Direito do Estado e em Direito do Consumidor pela Universidade Gama Filho, Erica Neves é sócia fundadora de seu escritório de Advocacia e Consultoria, além de ter atuado na Ordem dos Advogados, como membro da Comissão Nacional do Direito do Agronegócio (2016-18), Presidente da Comissão de Fiscalização e Propaganda (2016- 17) e Secretária Geral Adjunta (2016-08).

Bate papo com Erica Neves
ESH- Na sua opinião, quais os desafios da advocacia em tempos de pandemia?

R: A maior parte da advocacia está penando diante dos fóruns fechados e prazos suspensos, e este é o maior obstáculo e que pode levar uma grande parte à derrocada.

Diante disso, a meu ver, o grande desafio é conseguir se manter na profissão após a pandemia.

Então durante este tempo acho crucial encontrar novas formas de se expor ao mercado, se colocar à disposição dos clientes para soluções de problemas decorrentes da pandemia, procurar soluções extrajudiciais e aproveitar para se qualificar e aprimorar.

 – Você criou um projeto interessante, a Maratona da Jovem Advocacia, que agora já está na segunda edição. Conte como funciona e de onde surgiu a ideia.

Com o convívio com a jovem advocacia rapidamente percebi que a maioria possui o conteúdo do direito material, mas esbarra nas dificuldades de se inserir no mercado da advocacia, pois não temos formação em captação e atendimento de clientes, em formalizar e estabelecer contratos de honorários, como administrar um escritório e até mesmo gerir as nossas vidas financeiras, coisas que precisamos saber na prática.

Assim pensei na primeira Maratona como uma forma de difundir esses conhecimentos aos que estão iniciando.

Já na segunda edição, estamos auxiliando para que os recém inseridos no mercado conheçam como é atuar em cada área, identificando aptidões específicas e necessárias, para que o tempo de escolha seja menor e mais assertivo, e ainda, fazendo com que eles estejam mais capacitados.

– O que você tem aprendido com a Maratona?

Aprendi que a advocacia é mais solidária do que imaginamos.

No ambiente normal, a advocacia acaba sendo uma profissão que não temos um compartilhamento de experiências, pois cada um fica no seu mundo, no seu escritório.

E o ambiente virtual trouxe a oportunidade de compartilharmos mais nossos conhecimentos.

Na primeira Maratona eu recebi diversos agradecimentos de jovens do Estado todo com mais de 400 inscritos, e com isso, nos levou à certeza da eficiência do projeto e à formatação da segunda edição.

– Quais as mudanças você prevê no meio jurídico no mundo pós – pandemia. Ou seja: como será o novo normal para a advocacia?

Acho que seremos mais unidos, mais dinâmicos com nossos clientes e mais digitais.

Descobrimos que muitas viagens e reuniões são desnecessárias, e que muito pode-se economizar com este novo normal.

Além disso, acho que todos sairemos mais conscientes que a segurança financeira depende de um planejamento mais rígido e tradicional, afinal, quem trabalhava sem guardar recursos pode hoje estar passando por severas dificuldades.

Também descobrimos novas formas de estar presente no dia a dia do cliente e de nos colocar nos meios digitais.

– Agora uma pergunta mais pessoal: mais de 100 dias de quarentena, como tem sido a sua rotina?

Montei um home Office em casa e com isso acabo ficando mais tempo na frente do computador do que antes.

Tenho acordado cada vez mais cedo, e aproveito para programar as entregas do dia e ler coisas diferentes do meio jurídico, abrir a mente.

Aproveito, também, para assistir à boas lives e eventos virtuais que tenham conteúdo e profissionais competentes.

Além disso, procuro cuidar da saúde mental, porque tenho muitos amigos e amigas e sinto falta do convívio diário.

O isolamento me afetou muito, então, a religião também me ajudou a aceitar mais e esperar tudo isso passar.

– Qual a mensagem você deixa para os advogados e advogadas do ES?

Acho que a advocacia capixaba sofre mais do que a grande maioria dos outros Estados, porque não temos os processos digitais, então isso afeta financeiramente e mentalmente todos os profissionais e escritórios, mas tenho certeza de que passaremos desta dificuldade e sairemos mais unidos.

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Lançamento de livro

Idealizadora da Maratona da Jovem Advocacia lança a série "Perfil da Semana"
Andreia Salles (Divulgação/P6 Comunicação)

A jornalista Andreia Salles lança nesta sexta, dia 10, o seu primeiro romance “A Gôndola Vermelha”, que traz como cenário a encantadora Veneza de 1590, cidade da qual é apaixonada.

Em paralelo às atividades como profissional de comunicação corporativa, que exerce desde 1993, ela estuda a vida e a sociedade dos tempos da República Sereníssima de Veneza (697-1797), quando os Doges comandavam a política e a economia da região. Apontada como um dos 350 profissionais de Public Relations mais influentes do mundo, pelo PRWeek Powerful Book, por dois anos consecutivos, em 2016 e 2017.

A jornalista e empresária, pós-graduada em Jornalismo Digital pela ISE/IICS (Universidad de Navarra/Harvard School of Business), coleciona viagens pela cidade e escreve seu primeiro romance, baseado em tudo que leu, viu, ouviu e sentiu de Veneza.

 

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