A Rua Anísio Fernandes Coelho, conhecida como Rua da Lama, em Vitória, vai se transformar em um grande espaço de celebração da cultura e identidade dos povos originários. No dia 22 de março, de 10h às 19h, o local recebe a Feira de Arte Indígena, a iniciativa reúne artistas indígenas, grupos culturais e mestres da tradição, proporcionando um encontro entre saberes ancestrais e o público urbano.
A feira contará com a exposição e comercialização de biojoias, cerâmicas, peças em madeira, cestaria e outros itens produzidos por artistas indígenas do Espírito Santo. Além disso, a programação inclui oficinas culturais, apresentações musicais e um espaço especial dedicado às crianças, o Espaço Curumins, que estreia nesta edição como um ambiente lúdico e educativo para interação com a cultura indígena.
O evento é organizado pela Arte COMVIDA e a Associação Indígena Tupinikim e Guarani (AITG), em iniciativa aprovada pela Prefeitura de Vitória com recursos federais oriundos da Lei Paulo Gustavo, reforçando o compromisso com a preservação da cultura indígena e o fortalecimento da economia criativa.
Destaques da programação
Feira de artesanato indígena – ao longo do dia, o público poderá conhecer e adquirir peças únicas produzidas por artistas indígenas do Espírito Santo, valorizando a cultura material e as tradições dos povos originários.
Apresentações culturais – o palco da feira recebe apresentações de grupos indígenas e mestres da tradição, com destaque para o Grupo Curumins Guerreiros de Caieiras Velhas, liderado pelo Mestre Mizinho, trazendo a força do congo indígena, e o Projeto Nhandeva Ekuery de Ará Martins, que apresenta Sons da Natureza, conectando o público às tradições ancestrais Guarani. Teremos também um desfile de Moda Ancestral com peças de Reh Tupinikim.
Espaço Curumim – cultura para crianças – nesta edição, a feira apresenta o Espaço Curumim, uma novidade voltada ao público infantil. No local, as crianças terão a oportunidade de ouvir histórias indígenas contadas por anciãos e mestres da cultura, participar de brincadeiras tradicionais indígenas, promovendo aprendizado e diversão, e explorar a arte indígena por meio do desenho e pintura, criando suas próprias interpretações das histórias e símbolos dos povos originários.
Oficinas culturais – o evento também oferece oficinas interativas, onde o público poderá aprender técnicas de biojoias, pintura corporal com jenipapo e produção de artefatos indígenas, vivenciando a riqueza cultural dos Tupinikim e Guarani.