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Protesto e greve de fome por tortura em prisão de VV

Na manhã desta segunda-feira (17), familiares de internos da Penitenciária Estadual de Vila Velha 1 (PEVV1) se manifestaram após denúncias de maus tratos. Segundo relatos, os presos são obrigados a ficar em pé por horas, nus, enquanto esperam a refeição e recebem spray de pimenta diretamente nos olhos.

Na última semana, a Comissão de Direitos Humanos da OAB-ES realizou uma inspeção na unidade após denúncias de familiares e advogados sobre abordagens excessivas aos presos durante a madrugada de quinta-feira (13).

Protesto e greve de fome por tortura em prisão de VV
Manifestantes pedem exoneração de diretor da PEVV1 Foto: Reprodução

Um dos pedidos dos manifestantes é a exoneração do atual diretor do presídio, Eduardo Farias do Nascimento. “O diretor atual já tem um passado a favor de torturas e maus tratos aos presos. Ele já foi o motivo de uma rebelião no ano passado. Estou preocupada que outra aconteça novamente”

A familiar, que preferiu não se identificar, relata também que os presos tem recebido ameaças. “Está acontecendo uma greve de fome lá agora. Não deixaram ninguém entrar, eu to até agora sem comer preocupada com a situação lá dentro. Já nos ameaçaram dizendo que se a manifestação continuar, a opressão lá dentro será ainda maior”.

Segundo a fonte, um grupo de representantes da OAB-ES esteve presente durante o ato no início da manhã, para prestar apoio.

Estado negocia com detentos

A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) informou que um número restrito de presos aderiu à greve de fome. E que está em negociação com os presos e familiares sobre o retorno da rotina na unidade.

Segundo nota, a Corregedoria está acompanhando algumas denúncias referentes ao presídio, e que diligências já foram realizadas. A secretaria reforça que, até o momento, não foram identificados indícios de transgressão de procedimentos ou má conduta por parte do diretor.

A Sejus destaca que não comunga com práticas de tortura de qualquer natureza e que tem como princípio o respeito aos direitos humanos. As denúncias de agressão cometidas nas unidades podem ser encaminhadas à Corregedoria para devida apuração dos fatos,  pelo telefone 98837-0937.

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