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Henrique Krüger foca na final na Fórmula Delta 2025

A temporada de 2025 da Fórmula Delta representou uma verdadeira imersão no automobilismo para o piloto capixaba Henrique Krüger (MedSênior / Timenow / TBS Saúde / FUCAPE / Veronord / F-Delta / Coach: Maurizio Sala), que viveu seu primeiro ano competindo na categoria de base dos monopostos no Brasil. Vindo de boas campanhas no kart, o representante do Espírito Santo mostrou velocidade, consistência e capacidade de adaptação ao guiar o carro da F-Delta, passo fundamental em sua formação no esporte.

Desde a pré-temporada, Henrique demonstrou que estava preparado para encarar o desafio. O conhecimento adquirido no kart se refletiu nas primeiras idas à pista com o monoposto. Ele rapidamente se ajustou às exigências técnicas do carro, mostrando ritmo sólido e surpreendendo pela confiança em curvas de alta e frenagens mais agressivas, características marcantes da categoria.
O campeonato começou em grande estilo para o capixaba, que subiu ao pódio logo em seu primeiro fim de semana na Fórmula Delta. Henrique conquistou o quarto lugar entre os Rookies na corrida 1 em Interlagos, resultado que destacou seu potencial e reforçou que a adaptação ao novo ambiente estava fluindo acima das expectativas. Na corrida 2 da etapa inicial, ele chegou a largar na pole position, mas um problema mecânico infelizmente o tirou da disputa ainda na primeira volta.
Na segunda etapa da temporada, o piloto voltou a mostrar força e repetiu o bom desempenho entre os estreantes, garantindo novamente um pódio na quarta colocação. Contudo, a rodada também ficou marcada por um grande susto na entrada do tradicional S do Senna, em Interlagos. Um adversário acabou provocando um acidente que poderia ter tido proporções mais graves. Felizmente, Henrique saiu ileso, reforçando a segurança dos equipamentos e da categoria.
Henrique Krüger foca na final na Fórmula Delta 2025
As dificuldades, no entanto, não ficaram restritas a Interlagos. Em Cascavel, durante a entrada do Bacião, uma saída da pista a quase 170 km/h acabou tirando o piloto capixaba da primeira corrida daquele fim de semana. O episódio exigiu um extenso trabalho do seu time fora da pista para reconstruir o carro e, mais importante, demandou de Henrique um esforço mental significativo para retomar sua confiança e velocidade após a batida em elevada velocidade.
“Conversei bastante com meu pai naquela ocasião e precisei fazer um trabalho mental muito forte para voltar a ser competitivo. Após refletir bastante e passar por um processo natural após um acidente a quase 170 km/h, consegui retomar minha velocidade e forma de pilotar”, disse o piloto, destacando o papel da família e da preparação emocional em sua evolução como competidor.
Mesmo sem novos pódios nas etapas seguintes, Henrique manteve regularidade e pontos importantes ao longo do ano, garantindo posição no Top 10 entre os estreantes da Fórmula Delta. A consistência do capixaba reforça o quanto ele cresceu dentro da categoria, lidando com altos e baixos típicos de uma temporada de aprendizado e adaptação.
Ao avaliar sua estreia nos monopostos, Henrique projeta o saldo como extremamente positivo. A vivência na Fórmula Delta o colocou frente a situações novas, tanto esportivas quanto pessoais, fortalecendo sua condução e seu espírito competitivo. “De modo geral foi um bom ano, aprendi demais, tive uma vivência real da categoria e peguei muita experiência com o fórmula. Saio dessa temporada mais preparado”, afirmou.
Com a derradeira rodada dupla da Fórmula Delta marcada para os dias 19 a 21 de dezembro, novamente em Interlagos, o piloto capixaba espera encerrar o ano da mesma forma que começou. Ele acredita que o desfecho positivo será essencial para embalar sua trajetória rumo ao automobilismo profissional.
“Espero fazer uma grande final em São Paulo para terminar o ano em alta, assim como foi o início. Além de acelerar na mesma pista que passaram este ano os maiores pilotos do mundo… Verstappen, Le Clerc, Russel, nosso Gabriel, etc., o que já é sensacional, quero entrar em 2026 mais forte ainda”, comentou Henrique.
Além do encerramento do campeonato, o capixaba ressalta que terminar a temporada na melhor colocação possível é um objetivo que vai além da estatística. Para ele, trata-se de consolidar tudo o que aprendeu ao longo dos meses, mostrando evolução corrida após corrida, etapa após etapa.
Assim, enquanto se prepara para acelerar em Interlagos pela última vez em 2025, Henrique Krüger leva consigo a certeza de que cada desafio enfrentado o aproximou do seu propósito dentro do automobilismo. Como ele próprio destaca, terminar o ano em alta é o ponto de partida ideal para entrar em 2026 pronto para um novo desafio, mais experiente, mais maduro e ainda mais rápido.

Texto por Kako Marques / KMCom Assessoria

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