O gerente executivo da Desportiva Ferroviária, Lucas Brando Leite, foi julgado e condenado a 270 dias de suspensão das suas atividades no clube, assim como o presidente do Rio Branco A.C., Paulo Pacheco, que também foi condenado e teve sua pena fixada em 60 dias de suspensão.
Ambos se envolveram em uma discussão que resultou em agressão por parte do dirigente do clube grená, após a partida de ida das semifinais do Capixabão, disputada entre as duas equipes no Estádio Kléber Andrade, no dia 15 de março. O jogo terminou com empate em 2 a 2.
Entenda o caso
A confusão aconteceu logo após a partida, na subida dos vestiários do Estádio Kléber Andrade. No local, o presidente do Rio Branco-ES, Paulo Pacheco, foi reclamar com o atacante João Guilherme, da Desportiva Ferroviária, pelo fato do jogador ter ido comemorar o segundo gol grená em frente à torcida capa-preta. Na sequência, Lucas Brando se aproximou e agrediu o dirigente alvinegro, o que gerou ainda mais confusão.
A discussão continuou na subida das escadas que dão acesso aos vestiários, onde o presidente do clube Capa-Preta aguardava os jogadores e membros da delegação da Desportiva Ferroviária para dar continuidade à briga.
Alguns atletas já haviam subido as escadas, mas retornaram. Houve a necessidade de intervenção do Batalhão de Choque da Polícia Militar, com ameaças de uso da força para evitar maiores problemas. Por fim, jogadores e membros das comissões técnicas deixaram as escadas e seguiram para os vestiários, encerrando a confusão.
De acordo com o documento emitido pelo TJD-ES, cabe recurso contra a decisão proferida nesta terça-feira.
Texto de Luís Ximenes