Uma cadela de apenas 20 dias de vida ficou presa em uma tubulação – de mais de quatro metros de extensão – e precisou ser resgatada pelo Corpo de Bombeiros, na noite desta segunda-feira (27), em Bicanga, na Serra.
Segundo os moradores da casa onde o incidente acontece, a cadelinha tinha caído na tubulação de drenagem de água durante a tarde. Eles haviam tentado retirá-la, mas não tiveram sucesso. Quando os bombeiros chegaram ao local, constataram que o cano passava debaixo de um piso de concreto e foi necessário um trabalho cuidadoso para alcançar o animal.
“Com autorização do proprietário, fomos cavando e quebrando o cano gradativamente, com cuidado, observando se não havia risco de atingir a cadela. Utilizamos várias ferramentas e fomos rompendo o cano bem devagar, até chegar ao ponto em que a tubulação era reta. Com o uso de lanternas, a gente conseguiu ver o animalzinho bem no fundo do cano, cerca de quatro metros de distância do ponto de origem”, relatou a sargento Maurielle.
Depois de localizar o animal, os bombeiros tentaram retirá-lo do cano. Os militares realizaram várias tentativas de impulsionar a cadelinha para que saísse andando do tubo, utilizando uma mangueira para empurrá-la para a saída oposta e, posteriormente, usando um filete fino de água, mas nada deu certo.
A equipe também buscou saídas alternativas do sistema de drenagem, abrindo tampas, mas nenhuma dava acesso ao local onde a cachorrinha estava. Durante todo o tempo, a mãe da cachorrinha, a cadela Tetéia, permaneceu ao lado dos bombeiros e “ajudou” no resgate, cavando a terra e tentando abrir caminho até a filha.
Como última alternativa, os bombeiros usaram a haste de captura de animal para, cuidadosamente, puxar a cadelinha pelo pescoço. Como a noite já tinha caído, o local estava escuro e a visibilidade era muito baixa, o que aumentou a complexidade do resgate.
Após cerca de duas horas de trabalho, os bombeiros conseguiram capturar e retirar a cadelinha da tubulação. O animal não apresentava ferimentos e foi entregue ao proprietário do imóvel. Tetéia fez festa e “agradeceu” à equipe, dando lambidas nos militares. Após o resgate, a filhotinha, que ainda não tinha nome, foi batizada de Bombeirinha.
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