Moradores, síndicos e administradores de casas e condomínios estão em guerra com quem tem cachorro de estimação e permite que os animais façam xixi e coco nas entradas dos imóveis. Em Jardim da Penha uma moradora colocou placa na porta de casa, clamando por respeito.
“Eu vi isso e resolvi fazer também. Não tenho nada contra os animais, muito pelo contrário, mas não aguento sair de casa e encontrar sujeira e mau cheiro. Dia desse vi a placa em uma residência aqui perto e fiz também”, relatou Madalena Santana.
Na Rua Jahira Santos Rodrigues, também em Jardim da Penha, as pessoas também se mostram inconformados com os tutores que permitem que seus bichos façam as necessidade e não recolham.
O correto é que as pessoas levem os cães para passeio com sacos plásticos para recolherem. Mas a realidade é bem diferente, como registrou, em Jardim Camburi, a síndica de um prédio.
Fabiany Azevedo chegou a colocar uma placa com os dizeres “aqui não é banheiro para o seu cão” e nem assim tem conseguido evitar.
Ela reclama que o comportamento humano em relação aos animais é da falta de respeito com a comunidade. Fabiany relatou que muitos dias há necessidade de limpeza com água e sabão mais de uma vez. “É um absurdo, uma vergonha. E não é só aqui, é pela cidade inteira e ninguém faz nada. O problema não são os animais, mas o comportamento humano. Não custa recolher”.
Recolher fezes do cachorro é um hábito que todo tutor deve ter. Além de ser um gesto de respeito ao próximo, também evita algumas doenças, como o bicho geográfico. Na cidade de Vitória, por meio da Lei Municipal 8121, em vigor desde maio de 2011, não recolher os dejetos do animal de estimação em vias públicas em crime. Os infratores identificados podem receber multa de R$200. As denúncias podem ser feitas por imagens à prefeitura.











