O Espírito Santo tem o 2º maior percentual de casas em locais irregulares do Brasil (26.1%). São 306.409 domicílios, divulgou nesta terça-feira (19) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os chamados Aglomerados Subnormais, termo técnico usado pelo IBGE, são formas de ocupação irregular de terrenos de propriedades (públicas ou privadas) em áreas urbanas e com carência de serviços públicos essenciais.
O estudo “Aglomerados Subnormais 2019: Classificação preliminar e informações de saúde para o enfrentamento à Covid-19”, mostra que o estado fica atrás apenas do Amazonas, que tem o maior número de casas em locais irregulares do país (34.59%).
Na análise dos municípios capixabas que possuem entre 350 mil e 750 mil habitantes, quatro estão entre os 10 com as maiores proporções de domicílios ocupados em locais considerados irregulares: Cariacica (1º – 61,07%), Serra (4º – 36,31%), Vitória (5º – 33,16%) e Vila Velha (6º – 29,98%).
Considerando a proporção de domicílios ocupados em locais considerados irregulares, em relação ao total, quando analisados os municípios que possuem entre 50 mil e 100 mil habitantes, Viana estava em 1º lugar no ranking nacional, com 68,93%.
Se considerados os que possuem entre 100 mil e 350 mil habitantes, Cachoeiro de Itapemirim estava em 6º lugar no ranking nacional, com 35,40%.
Já quando se considera o total de 698 domicílios em locais irregulares no estado, quase dois terços (63,90%) estão a menos de 2 km de distância de hospitais. A maioria (82,81%) dessas localidades também está próxima, a menos de 1 km, de unidades básicas de saúde.