No dia 25 de janeiro, a cantora Géssica, nova voz do pagode no Espírito Santo, fará o show “Batuques e Cores”, no Brizz, localizado na Enseada do Suá, em Vitória. O evento promete encantar o público ao som do entardecer, com início previsto para às 17h30, aproveitando o pôr do sol como cenário para uma noite inesquecível. Os ingressos estão à venda por R$ 25 no link.
O show será um marco na carreira da artista, pois na ocasião ela vai gravar seu primeiro single, a ser disponibilizado nas plataformas digitais. A apresentação foi cuidadosamente planejada ao longo de mais de um ano. Cada detalhe, desde o repertório até as performances, foi pensado para emocionar o público. O show contará com as participações especiais de Aline Martins e Suelen Nascimento, ambas cantoras de pagode, e Mayara Camilli, que é backing vocal profissional.
Outro momento importante será a estreia de uma música autoral, um pagode romântico intitulado “Sua Ferida”, composição de João Pedro Correia, com produção assinada por André Daumas. Além de pagode, Géssica também canta axé e samba. A artista afirma que o pagode, o samba e o axé têm algo em comum que a move desde pequena: os batuques, os instrumentos de percussão. “Isso me faz amar os três gêneros. Quando me profissionalizei, era uma pagodeira como público, me apaixonei pelo samba e o axé já fazia parte da minha vida. Não posso abandonar nenhum dos três”, diz.
Géssica tem ciência de que o pagode é um espaço ainda majoritariamente masculino, mas isso não a desanima. “É mais um lugar no qual temos que provar que podemos estar. Quero contribuir para abrir portas que já começaram a ser abertas por outras mulheres”, diz.
Da igreja ao palco
A cantora Géssica sempre teve a música como parte essencial de sua vida. Desde os sete anos de idade, sua paixão foi despertada nas apresentações em uma igreja evangélica, onde começou a cantar. Durante anos, participou de eventos religiosos, casamentos e celebrações, consolidando sua conexão com a música e com o público.
Foi entre 2022 e 2023 que Géssica deu o primeiro passo rumo à profissionalização, ao integrar uma banda formada por advogados da OAB Cariacica. O projeto, inicialmente despretensioso, tomou proporções inesperadas, motivando-a a transformar sua paixão em carreira. “A música sempre foi um refúgio para mim. Durante um momento difícil de depressão, ela me resgatou e me deu forças para continuar”, conta a artista.