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Energia solar no ES ultrapassa 100 megawatts em telhados e pequenos terrenos

Segundo recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Espírito Santo acaba de ultrapassar a marca de 100 megawatts (MW) operacionais em geração própria de energia a partir da fonte solar.

O estado capixaba possui atualmente 7.676 sistemas em operação, que abastecem cerca de 8.728 consumidores, espalhados por 78 cidades, ou seja, 100% dos municípios capixabas.

Um dos destaques do Espírito Santo é a capital Vitória, que lidera a geração fotovoltaica no estado com 9,9 MW operacionais, que representam 0,2% de toda a produção nacional no Brasil nesta modalidade.

Conforme mapeamento da ABSOLAR, os capixabas estão entre os vinte estados brasileiros com maior potência instalada de energia solar nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

A potência instalada de energia solar distribuída no Espírito Santo coloca o estado na décima oitava posição do ranking nacional da ABSOLAR. Segundo a entidade, o território capixaba responde sozinho por 1,8% de todo o parque brasileiro de energia solar distribuída.

Para Vitor Romero, coordenador estadual da ABSOLAR no Espírito Santo, o estado é atualmente um importante centro de desenvolvimento da energia solar. “A tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de desenvolvimento sustentável, econômico e social para os capixabas, com geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta.

De acordo com a entidade, a construção de um marco legal para a geração distribuída no Brasil é o melhor caminho para afastar o risco de retrocesso à energia solar e demais fontes renováveis utilizadas para a geração distribuída de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos no País. O marco legal está atualmente em debate no Congresso Nacional por meio de projeto de lei (PL) 5829/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara e relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada.

No total, 38 instituições representativas do País apoiam o PL nº 5.829/2019, que garantirá em lei o direito do consumidor gerar e consumir sua própria eletricidade por meio de fontes limpas e renováveis, incluindo de produtores rurais, de comércio de bens, serviços e turismo, de pequenos negócios e de defesa do consumidor, dentre elas a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Sebrae, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e a Proteste, maior entidade de defesa do consumidor da América Latina e do Brasil.

“Por isso, é fundamental o apoio da sociedade organizada e das empresas locais no sentido de estabelecer um arcabouço legal transparente, justo e que reconheça os benefícios da energia solar na geração distribuída no País”, acrescenta Romero.

Para o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, a energia solar fotovoltaica terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento socioeconômico e sustentável em todos estados brasileiros. “A tecnologia fotovoltaica é essencial para a recuperação da economia após a pandemia, sendo a fonte renovável que mais gera empregos no planeta”, conclui Sauaia.

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