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Efeitos da reeleição de Erick: Casagrande muda liderança de Governo

Efeitos da reeleição de Erick: Casagrande muda liderança de GovernoA reeleição de Erick Musso na presidência da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), já começa a mostrar que os poderes Legislativo e Executivo estaduais estão em rota de colisão. O deputado Enivaldo dos Anjos, líder do Governo na Ales desde o início da Gestão Renato Casagrande (PSB), foi destituído do cargo. Em comunicado, na tarde deste sábado (30), anunciou a saída.

”Comunico a todos que deixo no dia de hoje a liderança do governo , por motivos pessoais , e que continuo trabalhando pela harmonia na política do ES. Agradeço a todos que comigo colaboraram durante o exercício da liderança”, declarou em publicação, Enivaldo dos Anjos.

Contudo, não foi Enivaldo que prediu para sair. O chefe da Casa Civil, Davi Diniz foi quem o informou da dispensa. Casagrande já escolheu substituto: Eustáquio Freitas. Por volta das 15 horas desta sábado, pelo Twitter, Casagrande disse que fez o convite ao parlamentar e que já foi aceito.

Essa mudança pode não ser definitiva. Isso porque o novo líder é suplente de Bruno Lamas, que se licenciou para responder pela Secretaria de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades). Mas, interessado em concorrer à prefeitura de Serra em 2020, Bruno já se programa para retornar a Ales.

Por trás da mudança 

Nas últimas vezes em que falou sobre o cargo de líder do Governo, Enivaldo afirmou não ter interesse de deixá-lo. Mas ele fez parte da articulação que antecipou as eleições da Mesa Diretora da Casa. Sem ter conseguido garantir que o deputado Erick Musso cumprisse o acordo de só convocar as eleições em agosto do ano que vem.

Vale lembrar que este acordo foi selado em conversa reservada onde somente estavam ele, Erick Musso, Renato Casagrande, Roberto Carneiro, Marcelo Santos (PDT), Davi Diniz (Casa Civil) e Tyago Hoffmann (Secretaria de Governo).

A eleição foi realizada dois dias depois da PEC da Antecipação ser aprovada pelos deputados definiu o comando da Ales no biênio de 2021/2023.

Aliados de Musso garantem que seu objetivo é construir um grupo político forte para fazer oposição ao Governo Casagrande. E ele tem consigo o deputado federal Amaro Neto (ambos são Republicanos), e os maiores críticos do Governo na Ales: Lorenzo Pazolini, Vandinho Leite, Capitão Assumção. E, ainda a maioria do plenário, 22 deputados, têm diversos cargos na Casa.

Para reverter a situação, Renato Casagrande precisa resgatar parte desse grupo. Neste momento uma série de contas devem estar sendo feitas, assim como reuniões e cafezinhos para mudar o quadro. Estão em jogo a governabilidade e as eleições do ano que vem.

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