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Financiamento imobiliário de até R$ 2,25 milhões: especialista tira dúvidas

A aquisição da casa própria é um dos sonhos mais importantes e um marco fundamental na construção do patrimônio pessoal e familiar. Em meio a um cenário econômico desafiador, com juros elevados e inflação ainda presente, a classe média tem enfrentado dificuldades para acessar financiamentos habitacionais com condições acessíveis. O novo modelo de crédito imobiliário visa ampliar o alcance do financiamento habitacional e permitir que mais famílias conquistem o imóvel próprio.
A principal mudança foi o aumento do limite do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que passou de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões. Com isso, imóveis de valor mais alto agora podem ser enquadrados no sistema que oferece taxas de juros mais baixas, limitadas a 12% ao ano, e permite o uso do FGTS para entrada, amortização ou pagamento das parcelas. Esse avanço beneficia diretamente famílias de renda intermediária que antes não conseguiam enquadrar seus imóveis nas condições mais vantajosas do SFH.
Outro ponto importante foi a ampliação da liberação dos recursos da poupança, medida que permite aos bancos utilizarem uma parte maior dos valores que antes precisavam manter em custódia, conforme determinação normativa do Banco Central.
Na prática, isso significa mais dinheiro disponível para o crédito imobiliário, fortalecendo o funding — a base de recursos que sustenta os financiamentos habitacionais — e aumentando a capacidade dos bancos de oferecer novas operações de financiamento.
Para o diretor da Ademi/Secovi-ES, Ricardo Gava, o movimento é muito positivo para o mercado e para as famílias.
“Essa combinação permite que pessoas físicas de renda intermediária tenham acesso a financiamentos com taxas de juros limitadas, cobertura de até 80% do valor do imóvel e uso ampliado do FGTS para entrada ou amortização. É um avanço importante, pois amplia o público que pode financiar e concretizar o sonho da casa própria dentro de condições sustentáveis”, explica o especialista.
Gava ressalta, no entanto, que o fortalecimento do mercado depende também de equilíbrio entre o crédito às famílias e o crédito às construtoras.
“Ao ampliar o limite de financiamento e oferecer juros controlados, essa iniciativa impulsiona o mercado imobiliário e fomenta a economia. Mas é essencial que o crédito também chegue a quem constrói. Só com um modelo de financiamento viável para a produção será possível manter o ritmo de novos lançamentos e equilibrar a oferta e a demanda”, conclui o diretor.

Passo a passo para entender e aproveitar a novidade:

1.Quem pode usar?
Famílias com renda mensal acima de R$ 12 mil, que antes tinham dificuldades para acessar linhas de crédito habitacional com juros competitivos.
2.Qual o valor máximo do imóvel financiado para enquadrar no SFH?
O limite agora é de até R$ 2,25 milhões, ampliando as opções para imóveis de melhor valor na faixa da classe média e média alta.
3.Quais as condições dentro do SFH?
Juros limitados a 12% ao ano — inferiores à taxa básica Selic vigente — tornam o crédito mais acessível. Além disso, o uso do FGTS está permitido para entrada, amortização ou pagamento das parcelas ao longo do contrato.
4.Como funciona o funding?
Parte dos recursos vem da poupança, cuja liberação foi ampliada, o que aumenta o volume disponível para novos financiamentos. O desafio é ampliar essa base também com recursos do mercado de capitais, garantindo equilíbrio entre crédito à compra e crédito à construção.
5.Quais vantagens?
Além do aumento do teto e das taxas melhores, o financiamento pode cobrir até 80% do valor do imóvel, facilitando a aquisição sem necessidade de aporte inicial muito alto.
6. Como dar entrada na solicitação de crédito?
Contar com uma assessoria especializada em crédito imobiliário faz toda a diferença. Esse atendimento profissional identifica as melhores condições em diferentes bancos, considerando o perfil de renda, o histórico financeiro e as características do imóvel. Além disso, o serviço não gera custo ao cliente até a emissão do contrato, já que as assessorias são remuneradas diretamente pelos bancos pela originação das propostas.
Thauane Lima
Thauane Lima
Bacharel em Jornalismo pela UFES

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