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quarta-feira, 8 de outubro de 2025
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Preço da cesta básica cai em 22 capitais; Vitória tem leve alta

O custo da cesta básica de alimentos diminuiu em 22 das 27 capitais brasileiras em setembro, segundo levantamento divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Apesar da tendência de queda nacional, Vitória registrou alta de 0,21% no período, com o conjunto de alimentos essenciais custando R$ 745,01.

Na capital capixaba, o valor da cesta apresentou redução de 0,32% no acumulado do ano, mas acumula alta de 7,22% nos últimos 12 meses. O preço de oito dos 13 produtos pesquisados caiu em setembro, mas aumentos em itens como banana (9,71%), óleo de soja (6,15%) e carne bovina (4,57%) impediram uma retração maior no valor total.

No ranking nacional, São Paulo segue com a cesta mais cara do país (R$ 842,26), seguida por Porto Alegre (R$ 811,44), Florianópolis (R$ 811,07) e Rio de Janeiro (R$ 799,22). Já os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 552,65), Maceió (R$ 593,17) e Salvador (R$ 601,74). As maiores quedas mensais ocorreram em Fortaleza (-6,31%), Palmas (-5,91%) e Rio Branco (-3,16%).

Tomate e batata puxam queda; café e carne seguem em alta

Entre os alimentos com redução de preço em Vitória entre agosto e setembro estão o tomate (-17,04%), a batata (-8,42%), o açúcar cristal (-3,05%), o feijão preto (-2,87%), a manteiga (-2,42%), o leite integral (-2,18%) e o café em pó (-0,73%) e a farinha de trigo (-0,45%).

Por outro lado, além da banana, do óleo e da carne bovina, também subiram o arroz agulhinha (1,29%) e o pão francês (0,41%).

No acumulado de 12 meses, os maiores aumentos foram verificados em café em pó (69,79%), tomate (42,37%) e óleo de soja (23,73%), enquanto o feijão preto (-40,80%), a batata (-39,94%) e o arroz agulhinha (-30,57%) registraram as quedas mais expressivas.

Trabalhador precisa de 108 horas para comprar a cesta

Em setembro, o trabalhador capixaba que recebe um salário mínimo (R$ 1.518,00) precisou trabalhar 107 horas e 58 minutos para adquirir os itens da cesta básica. O tempo é levemente maior que o de agosto (107h45min), mas inferior ao de setembro de 2024 (108h16min).

Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o trabalhador comprometeu 53,06% da renda para comprar os alimentos básicos.

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