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Setor de rochas ornamentais no Espírito Santo tem queda milionária no faturamento

No acumulado do ano, até novembro, o setor de rochas ornamentais no Espírito Santo registrou, redução de 2,7% frente ao mesmo período de 2021. Nesse período, o Estado exportou 990 milhões de dólares, contra 1,215 bilhão de dólares a nível nacional. O dado foi divulgado pelo Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas) e pelo Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários do Estado (Sindirochas) que reafirmam expectativa de o maior estado exportador do país concluir 2022 com faturamento bem próximo ao registrado no ano passado, cerca de 1,114 bilhão de dólares, correspondendo a mais de 83% das exportações nacionais.

O comportamento do Espírito Santo acompanha o desempenho nacional com registro de evolução no primeiro semestre (cerca 8,4% em relação ao ano anterior) e queda em outubro e novembro. De janeiro a novembro, o país registrou redução 0,66% nas exportações de rochas ornamentais frente ao ano de 2021. Ao mesmo tempo, no primeiro semestre do ano, havia uma evolução positiva, no acumulado, de quase 11%.

“O comportamento do mercado até setembro deste ano apontava uma projeção positiva, mas em razão de diversos fatores, dentre eles, o custo elevado do frete marítimo, registramos queda nas exportações em outubro e novembro. Frente ao cenário que temos acompanhado, esperamos, e trabalhamos para isso, repetir o faturamento registrado pelo Estado no ano passado”, aponta o presidente do Sindirochas, Ed Martins.

Setor de rochas ornamentais no Espírito Santo tem queda milionária no faturamento
Exportações de rochas cresceram quase 11% no 1º semestre do ano e promoveram superávit na balança comercial do setor. Foto: divulgação

Exportações capixabas
Estados Unidos, China e Itália foram os principais destinos das rochas ornamentais enviadas pelo Espírito Santo, representando respectivamente 67%, 9% e 5% do total das exportações. Ao mesmo tempo, os três países receberam a maioria das rochas brasileiras, sendo respectivamente 58%, 13% e 8% do total das exportações.

Várias ações voltadas para o mercado externo estão programadas para 2023, por meio do It’s Natural – Brazilian Natural Stone, projeto para promoção das rochas brasileiras no mercado internacional. O programa, executado pelo Centrorochas, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) está em fase de renovação contratual e prevê ações em oito mercados principais (Austrália, China, Estados Unidos, Emirados Árabes, Índia, Itália e México) e quatro secundários (Alemanha, Reino Unido, Turquia e Vietnã).

“Além de ações diretas nesses mercados, a exemplo de participação em feiras, realização de palestras, estudos de mercados, dentre outras, no início do ano iniciaremos um projeto voltado à análise do ciclo de vida da rocha ornamental brasileira. Sustentabilidade é um assunto presente na pauta internacional e não podemos perder mais tempo”, completa o presidente do Centrorochas, Tales Machado.

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