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CRM-ES reforça que médicos têm autonomia para usar Cloroquina

O Espírito Santo já registra quase duas mil mortes por coronavírus desde o início da pandemia. Por esse motivo, o Conselho Regional de Medicina (CRM-ES) reforça a prescrição médica como o melhor tratamento no combate à Covid-19. E que, sendo assim, não será acometida infração ética aos que fazerem o uso de medicações sem comprovação científica.

Leia mais: Usuários de cloroquina no ES sofrem para encontrar remédio

CRM-ES reforça que médicos têm autonomia para usar Cloroquina
© Reuters / Diego Vara / Direitos Reservados

Embora os ensaios clínicos randomizados prospectivos sejam a maneira mais fidedigna e confiável de atestar a efetividade de um tratamento farmacológico, tais trabalhos demandam tempo para delineamento e publicação.

E de acordo com o conselho, até o momento, muitos estudos para o enfrentamento à pandemia de Covid-19 estão em andamento, mas que nenhum deles está, de fato, concluído.

Por este motivo, o Conselho anunciou, em nota, que reforça a autonomia do médico na prescrição do melhor tratamento possível.

E cita que “no tratamento de um paciente, quando intervenções comprovadas não existirem ou forem ineficientes, o médico, após buscar ajuda especializada e com consentimento informado do paciente ou seu representante legal, pode recorrer a intervenções não comprovadas que em seu julgamento ofereçam esperança de salvar a vida, reestabelecer a saúde ou aliviar o sofrimento. Quando possível, tais intervenções devem ser objeto de pesquisa, desenhada para avaliar segurança e eficácia. Em todos os casos, tais informações devem ser registradas e, quando apropriada, publicadas”.

O Conselho Federal de Medicina editou o parecer CFM 04/2020, onde reconhece que, diante da situação, não cometerá infração ética ao médico que utilizar de medicações ainda não fundamentadas por estudos para o tratamento de pacientes portadores da Covid-19.

Segundo o presidente do CRM-ES, Dr. Celso Murad, entre os medicamentos liberados para a prescrição médica, está a hidroxicloroquina. “Quando a nota cita protocolos de tratamento precoce, estão incluídos todos os medicamentos que o médico julgar necessários usar, o que inclui os medicamentos polêmicos”.

O presidente do Conselho citou também que, no Pará, protocolos para o tratamento inicial, na fase 1, reduziram vertiginosamente o número de mortes. O CRM-ES fez uma comparação entre os dados que serão apresentados na próxima semana ao secretário de estado da Saúde, Nésio Fernandes.

 

 

 

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