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21 de março de 2025
sexta-feira, 21 de março de 2025
Jessé Marques
Jessé Marques
Jessé Marques, bacharel em Ciências Econômicas com especializações nas áreas de Negociação, Planejamento e Gestão Estratégica. Atuou por mais de 27 anos nos setores de Transporte Rodoviário de Passageiros e Papel e Celulose, além de ocupar cargos no setor governamental e Terceiro Setor.
A opinião dos colunistas é de inteira responsabilidade de cada um deles e não reflete a posição de ES Hoje

Coalizão de forças

Nos últimos anos, o Brasil tem avançado consideravelmente na melhoria do arcabouço legal que o coloca em condições de propiciar um novo ciclo de crescimento econômico e social em bases sustentáveis e duradouras. As mudanças promovidas na legislação trabalhista que flexibilizaram as relações entre capital e trabalho, a atualização da legislação previdenciária e a recente reforma tributária, posicionaram o País em condições de voos mais longos e com maior estabilidade.

Estas mudanças por certo colocarão o Brasil em condições de reverter o ciclo econômico vicioso de mais de 50 anos, onde crescemos em patamares inferiores ao ritmo de crescimento de outros países emergentes ou em desenvolvimento. No entanto, essas mudanças, por si só, não são suficientes para a promoção de um novo ciclo virtuoso de desenvolvimento econômico. Será necessário, complementarmente às reformas estruturais realizadas, dotar as cidades de infraestrutura funcional e de funcionamento que atendam satisfatoriamente a demanda contida durante tantos anos.

É na cidade que as pessoas moram, estudam e se divertem, as empresas produzem e o comércio transaciona seus produtos e serviços. É neste espaço territorial onde nascem as necessidades e as demandas são supridas. Necessidade de maior fluidez no trânsito, acessibilidade e mobilidade para veículos e pedestres, celeridade por parte da administração municipal na análise e aprovação de novos empreendimentos, iluminação e coleta de lixo de vias públicas, dentre outros serviços de natureza social a serem prestados aos seus moradores.

Estarão os estados da Federação em condições de suprir a expansão da demanda de energia, fornecimento de água e esgotos tratados, e, concomitantemente, acelerar o tempo de análise e aprovação de novos empreendimentos públicos e privados de médio e grande portes? O sistema financeiro nacional está em condições de irrigar o mercado com linhas de financiamento para as pessoas jurídicas e crédito para as famílias? Estes são os novos desafios estruturais a serem enfrentados a partir do desatar de nós que impediram a rota de crescimento econômico do Brasil nas últimas décadas.

Fazer parte da construção de um novo futuro para o País é um dever de todos. Governos, empresas, cidadãos e as diversas formas de associação coletiva devem se colocarem à disposição para contribuírem com suas cotas-partes. Exercendo os novos papéis institucionais embutidos com os avanços tecnológicos e civilizatórios trazidos pelo século XXI. Não devemos manter inalterados os contornos das estruturas basilares da civilização: Estado – empresas – cidadãos. As necessidades atuais são urgentes e imediatas, e requerem de todos, uma coalização de forças e propósitos que nos impulsionem para os próximos anos, para quem sabe, possamos reverter o modelo de “caminhar para o lado” por mais essa década.

Jessé Marques
Jessé Marques
Jessé Marques, bacharel em Ciências Econômicas com especializações nas áreas de Negociação, Planejamento e Gestão Estratégica. Atuou por mais de 27 anos nos setores de Transporte Rodoviário de Passageiros e Papel e Celulose, além de ocupar cargos no setor governamental e Terceiro Setor.

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