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Nova revista com HQs, crônicas e dicas de audiovisual

O Festival Nacional de Cinema Ambiental do Espírito Santo (Cine.Ema) acaba de lançar a sexta edição de sua revista anual, publicação gratuita que combina histórias em quadrinhos, crônicas, infográficos e dicas de produção audiovisual para aproximar estudantes e educadores das discussões sobre meio ambiente e cinema, oferecendo diferentes experiências de leitura sobre o audiovisual capixaba e temas ambientais. O acesso é gratuito por meio do site cineema.com.br/revistacineema6/

Entre os conteúdos estão matérias sobre ecoansiedade, rios voadores e o impacto psicológico das mudanças climáticas, a produção de documentários em comunidades indígenas do Espírito Santo, o papel da TVE na preservação da memória do cinema local e reflexões sobre cinema ambiental na formação de público jovem. A seção “Histórias de Casa” apresenta produções realizadas na Mata Atlântica como forma de proteção da natureza e registro da memória coletiva.

A publicação dá continuidade ao trabalho de formação de público crítico realizado pelo festival ao longo de suas 11 edições. A versão digital da publicação oferece recursos de acessibilidade através do plugin Readabler, permitindo leitura por voz ao clicar nos parágrafos, ajuste de fontes e modos específicos para diferentes necessidades.

A Revista Cine.Ema 6 é uma realização da Caju Produções, do Funcultura – Secretaria da Cultura do Governo do Estado do Espírito Santo e da Lei Aldir Blanc – Política Nacional de Fomento à Cultura, do Sistema Nacional de Cultura, Ministério da Cultura – Governo Federal. O 11º Festival Cine.Ema conta com o patrocínio do Grupo Águia Branca e da Suzano, além do apoio da Reserva Ambiental Águia Branca, do Natureza Eco Lodge, da Unimed Sul Capixaba e da TVE Espírito Santo. É uma realização da Caju Produções e do Ministério da Cultura – Governo Federal, por meio da Lei Rouanet – Incentivo a Projetos Culturais.

Conhecimento que atravessa o festival

A Revista Cine.Ema nasceu em 2020, no auge da pandemia de Covid-19, como uma resposta criativa à distância imposta pelo isolamento, impossibilitados de realizar exibições e debates presenciais. A revista veio como uma forma para expandir seu alcance e transformar sua experiência em um produto editorial de marca. Assim, surgiu uma revista que unia conteúdo educativo, audiovisual e propósito socioambiental.

Desde a primeira edição, a publicação carregava o DNA do festival: sensibilidade, natureza e experimentação. O tema inaugural, inspirado na “Observação de Pássaros”, convidava o leitor a “ver o mundo com outros olhos”, um gesto simbólico de conexão entre o cinema e o meio ambiente. As páginas iniciais funcionaram como uma extensão do festival dentro de casa, levando imagens, histórias e conhecimento ambiental a um público que, de repente, precisou se reconectar com o mundo de outra forma.

Mas foi a partir da terceira edição que a publicação passou por uma virada estratégica. A Revista Cine.Ema repensou seu público, reposicionou sua linguagem e se tornou uma ferramenta de educomunicação voltada às escolas e aos jovens criadores.

“Não queríamos uma revista pesada, mas algo que conversasse com esse jovem que tem acesso à informação o tempo todo. Uma leitura leve, visualmente chamativa e com espaço para descobrir, brincar, se reconhecer”, explica Ricardo Aiolfi, coordenador editorial da publicação.

Com projeto gráfico e diagramação assinado por Lara Aiolfi, o design passou a refletir essa nova fase: páginas coloridas, ritmo de almanaque, tipografia ousada e elementos de interação. Cada edição é pensada como uma experiência imersiva em que o leitor participa, testa, reflete e se envolve. O resultado é um produto editorial híbrido, que une jornalismo, arte e branding cultural.

“A Revista Cine.Ema é mais do que uma publicação, é um laboratório de linguagem. Cada edição é um exercício de reinvenção do próprio festival, onde o design encontra o pensamento ambiental e o cinema vira experiência editorial. É um espaço onde as linguagens brincam entre si ao mesmo tempo que trazem conhecimentos audiovisuais e ambientais”, afirma Tânia Caju, idealizadora do Festival Cine.Ema.

Atualmente, a revista se consolida como uma extensão da marca Cine.Ema, reforçando seu posicionamento como plataforma cultural que conecta audiovisual, sustentabilidade e educação. Sua estética jovem, colaborativa e experimental traduz a essência do festival, resultando em um projeto de comunicação vivo, sensorial e em constante transformação.

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