Carlos Fernando Monteiro Lindenberg Filho. Cariê, para os íntimos.
E essa é a questão: todo mundo era íntimo.
Inquestionavelmente o mais importante empresário da comunicação social do Espírito Santo, Cariê Lindenberg era íntimo de todo mundo.
Por escolha mesmo. Um homem de vida simples, que gostava de gente simples. Aprendeu a tratar a todos com delicadeza. Como iguais.
Há muitos anos o saudoso José Antônio de Figueiredo Costa, então editor-chefe do jornal A Gazeta, disse que era mais fácil um servidor público com estabilidade perder o cargo do que alguém ser demitido da Rede Gazeta. Esse era o coração do homem que comandou um império da comunicação social.
E o fez sem arrogância, sem prepotência, sem abuso de autoridade e, sobretudo, sem subserviência aos locatários do poder.
Temos o hábito de falar bem das pessoas que morrem. Não é o caso de Cariê Lindenberg. As pessoas gostavam de falar bem dele em vida.
Empresário de sucesso, mas, antes disso, um homem diferenciado exatamente porque tratava a todos como iguais.
O Espírito Santo perdeu hoje um de seus filhos mais ilustres.
O maior legado de Cariê Lindenberg não é a Rede Gazeta, mas a saudade que fica em tantos quantos tiveram o privilégio de conviver com o homem gentil, generoso, desapegado.
E o mais importante: levava muito a sério o papel de empresário do setor de comunicação social. Tratava cada produto da Rede Gazeta com um carinho incomum.
O Espírito Santo está de luto.
Os veículos capixabas de comunicação social estão de luto.
O ES Hoje se une, neste momento de dor e saudade, a todo o povo do Espírito Santo.
Nossos sentimentos à família.
Essa família imensa da qual nos sentimos parte.
Muito obrigado, Cariê.
Sua obra está eternizada pela grandeza de seu coração.