Agosto é o mês dedicado a homenagear os Economistas, profissionais fundamentais para a construção de um país mais justo, eficiente e sustentável. A data remete à instituição da Lei nº 1.411 de 13 de agosto de 1951 que dispõe sobre a Profissão de Economista, cria o Conselho Federal de Economia e os Conselhos Regionais de Economia.
No Espírito Santo, a formação do Economista é contemporânea à criação da Lei que regulamenta a profissão. O Curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), como pode ser conferido em seu site, tem suas origens na Faculdade de Ciências Econômicas, criada pelo governo do Estado do Espírito Santo pela lei nº 1.239, de 01 de março de 1957.
O Conselho Regional de Economia do Espírito Santo (Corecon-ES), por sua vez, foi criado pela Resolução nº 1.007 de 15 de agosto de 1975, momento em que já havia no Estado um grupo consolidado de economistas oriundos de outros estados e também formados pela nossa universidade.
Nesses mais de meio século de formação e valorização do Profissional de Economia, podemos dizer que temos no Espírito Santo, uma trajetória de protagonismo. Ao longo dos últimos 50 anos, os economistas capixabas estiveram na linha de frente das grandes transformações do Estado e do Brasil. Desde a consolidação do parque industrial e portuário, passando pela modernização da administração pública e pela construção de políticas fiscais responsáveis, até o estímulo à inovação e ao crescimento sustentável, a marca dos economistas está presente em cada etapa da evolução capixaba.
Hoje, o Espírito Santo se destaca nacionalmente como referência em gestão fiscal, desenvolvimento regional e inovação, uma conquista que tem as mãos e o olhar técnico de economistas comprometidos com o futuro.
Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2022), o Brasil possui 322.813 pessoas com formação em Economia, sendo 63% de homens e 37% de mulheres. No Espírito Santo, somos 5.148, o que representa 1,60 dos bacharéis em Economia do País. Desses, 2.864 (56%) são homens e 2.284 (44%) são mulheres.
Embora a formação ainda reflita uma predominância masculina, o Espírito Santo apresenta um quadro mais equilibrado que a média nacional. Este é um avanço que deve ser celebrado, mas também serve como alerta de que a equidade de gênero ainda é um desafio em nossa área.
Neste Mês do Economista, celebramos o passado com orgulho, reconhecemos os avanços com gratidão e olhamos para o futuro com esperança. Que possamos continuar atraindo talentos diversos, ampliando a presença feminina e fortalecendo ainda mais o papel dos economistas na construção de um Espírito Santo e de um Brasil melhores para todos.
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