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Casos ativos de Covid-19 crescem 52,6% no ES em dezembro

No mês em que o Espírito Santo registrou o maior número de mortes por coronavírus em um intervalo de 24h, desde de junho, e também o maior número de casos em um único dia, desde o início da pandemia, os casos ativos da doença aumentaram 52,6% em todo o estado.

No dia 30 de novembro eram 9.797 casos ativos de Covid-19 e, em 30 de dezembro, o número chegou a 14.951. O total de casos ativos é representado pelo número de pessoas que estão com a doença e o vírus ativo no corpo. O número é obtido pela subtração dos óbitos e pessoas curadas do número total de casos positivos.

O aumento também acontece no mês em que o Espírito Santo registrou o maior número de mortes por coronavírus desde julho. Até às 17h de quarta-feira (30), 741 pessoas haviam morrido pela doença. Depois, quando foram registrados 876 óbitos, o número nunca chegou a ser tão alto durante um mês.

Em meio ao aumento no número de casos ativos e de mortes, o subsecretário de vigilância em saúde, Luiz Carlos Reblin, afirmou em coletiva realizada no último dia 23, que a doença assumiu uma forma de 2ª onda no Espírito Santo.

“A doença, de fato, assumiu uma forma de nova onda e tem ceifado muitas vidas. Os últimos números apontam para um quadro muito grave de mortes, aumento nas internações”.

Para o virologista Rômulo Neris, doutorando em imunologia e inflamação na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o aumento no número de casos mostra que até que pelo menos 60% da população seja vacinada, o ano de 2021 será uma ‘extensão’ de 2020 em relação aos cuidados tomados.

O especialista também afirmou que, em razão de a janela de vacinação ser muito grande, com imunização apenas de grupos prioritários em um primeiro momento, os cuidados habituais também terão que ser mantidos.

“Cuidados, entre eles uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento social poderiam começar a ser revistos tão logo aconteça a imunização de toda a população. Uma vez que a janela de vacinação será grande, esses cuidados ainda devem permanecer, por pelo menos, dois anos”.

Em entrevista exclusiva concedida ao ESHOJE na terça-feira (29), a chefe do Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Larissa Dell’Antonio, afirmou que as expectativas para o início de 2021 também não são animadoras.

Para Dell’Antonio, a partir da próxima semana deveremos “começar a colher resultados no Natal”. Além disso, também afirmou que o atual cenário não é favorável e que os profissionais de saúde estão cansados devido a “negligência e capricho” das pessoas.

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