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Auxiliares e técnicos de enfermagem do Jayme definem se entram em greve segunda (1)

O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Espírito Santo (SITAEN-ES) marcou, para a próxima segunda-feira (1), às 7h, em frente ao Hospital Jayme Santos Neves, na Serra, uma Assembleia Geral Extraordinária, para deliberar se a categoria que trabalha no hospital vai entrar ou não em greve.

Os trabalhadores já estão em estado de greve desde o dia 26 e podem decidir cruzar os braços depois da Assembleia.

Na última sexta-feira (29), aconteceu mais uma negociação de acordo coletivo entre o SITAEN-ES e a Associação que administra o hospital, que foi intermediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e acompanhada pelo governo do estado.

No encontro, o Sindicato reforçou os pedidos da categoria que não foram atendidos. A proposta da empresa será apresentada aos trabalhadores.

Se a decisão for paralisar as atividades, a categoria vai decidir como vai ser o movimento em deliberação na Assembleia Geral.

O Sindicato não descarta a possibilidade de trabalhadores de outros hospitais da Grande Vitória aderirem ao mesmo movimento.

Segundo o SITAEN-ES, após a realização da Assembleia Geral, os auxiliares e técnicos prometem realizar um protesto silencioso em frente ao hospital. A intenção dos profissionais é chamar a atenção da sociedade para o que acontece dentro do hospital.

Histórico

A categoria diz que não foi atendida nas reclamações sobre falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados, o alto índice de profissionais infectados pela Covid-19, diversas demissões de técnicos que estão no grupo de risco, entre eles pessoas com mais de 60 anos e prestes a se aposentar, sobre o corte de pagamento de benefícios como feriado em dobro e baixo salário.

Os trabalhadores afirmam estar sem aumento desde 2017.

O Hospital Jayme é referência no atendimento para pacientes com Covid-19 no estado. Muitos técnicos e auxiliares que foram infectados pela doença acreditam que isso aconteceu dentro do hospital, por falta de EPI.

Como muitos profissionais estão afastados pela doença e foram demitidos, quem continua trabalhando reclama que a carga de serviço dobrou.

Alguns afirmam estar extrapolando funções realizando o serviço de maqueiro.

Quanto aos baixos salários, os técnicos de enfermagem do hospital afirmam ganhar pouco mais de R$ 1.200.

Os trabalhadores também pedem que o governo estadual cumpra com a promessa de conceder o salário de R$ 2.400 que foram oferecidos para técnicos que trabalham em hospitais de referência em Covid-19.

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