Municípios de norte a sul do Espírito Santo participam, neste sábado (06), do Dia D de Mobilização contra as arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, chikungunya e Zika. A ação integra as atividades articuladas pelo Centro Integrado de Comando e Controle das Arboviroses (CICC – Arbovirose).
A mobilização contará com atividades simultâneas em diversas cidades, envolvendo orientações diretas à população, ações de educação em saúde e estratégias de controle ambiental para prevenir a proliferação do mosquito transmissor.
“Estamos no período de sazonalidade das arboviroses e já registrando um cenário que favorece a proliferação do Aedes aegypti, como chuvas e calor intenso. A mobilização, que na verdade já vem acontecendo desde novembro com os municípios, tem neste sábado o seu Dia D, para reforçar a mensagem de que o combate às arboviroses é de responsabilidade coletiva”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann.
Até esta quinta-feira (04), o Espírito Santo contabilizava 28.621 casos confirmados de dengue e 2.201 casos de chikungunya. Não há registros confirmados de Zika. No mesmo período, o Estado registrou um óbito por dengue.
As ações serão realizadas em Baixo Guandu, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Colatina, Dores do Rio Preto, Fundão, Iconha, Itapemirim, Jaguaré, Marataízes, Montanha, Muniz Freire, Piúma, São José do Calçado, Serra e Vila Velha.
“Os municípios realizam visitas domiciliares, instalam estandes informativos e promovem ações de educação em saúde sobre prevenção da dengue, cuidados com armazenamento de água e eliminação de criadouros, por exemplo”, detalhou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso.
Cada cidade definiu locais e horários próprios para as atividades deste sábado.
Mobilização iniciada em novembro
As iniciativas contra as arboviroses começaram ainda em novembro, acompanhando o início do período sazonal de proliferação do Aedes aegypti. Embora casos de dengue sejam registrados ao longo de todo o ano, é entre outubro e novembro que ocorre o maior risco de epidemias, impulsionado pelas temperaturas elevadas e pelas chuvas, que favorecem o ciclo do mosquito e o aumento de criadouros.
As ações integram o trabalho do CICC – Arbovirose, que reúne diferentes áreas e instituições. As estratégias são discutidas em reuniões mensais e direcionadas aos municípios com orientação da Secretaria da Saúde (Sesa) e apoio das Superintendências Regionais de Saúde (Sul, Central, Metropolitana e Norte).
Entre as principais estratégias adotadas nos meses de novembro e dezembro estão mobilizações comunitárias, como caminhadas, blitz educativas e uso de carro de som; ações de educação em saúde em escolas, unidades de saúde e espaços comunitários; mutirões de limpeza e vistorias em caixas d’água; além de ações integradas com parceiros locais, como escolas, igrejas e comércios.











