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Tributarista vê redução de tarifa como porta para internacionalização de produtos do ES

As empresas do Espírito Santo poderão ser bastante beneficiadas com o decreto que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinado nesta sexta-feira (14) – retroativo a 13 de novembro. Com a medida o norte-americano retirou a alíquota de 10% das chamadas “tarifas recíprocas”.
Na avaliação do advogado tributarista Samir Nemer, o recuo abre uma janela de oportunidade para exportadores brasileiros. Segundo ele, a tendência de abertura comercial representa uma importância estratégica para estados exportadores, como o Espírito Santo”, afirmou.
Tributarista vê redução de tarifa como porta para internacionalização de produtos do ES
Samir Nemer, advogado tributarista – Foto: Fábio Nunes

“Para o Espírito Santo, que possui um perfil exportador e uma cadeia produtiva que engloba insumos agrícolas, minerais, alimentos e bens industriais, essa redução tarifária pode trazer diversos benefícios concretos”.

O tributarista complementou avaliando a redução das tarifas dos EUA como excelente oportunidade para as empresas do Espírito Santo aumentarem sua presença internacional, gerarem maior valor e contribuírem para o crescimento econômico local. “Resta agora que o estado e os agentes envolvidos aproveitem o momento com iniciativa, preparo e visão estratégica”, pontuou.
Tributarista vê redução de tarifa como porta para internacionalização de produtos do ESO governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) destacou que, com a produção forte e qualificada do café às frutas, essa abertura amplia oportunidade e fortalece a economia do estado.
“Nossa expectativa é que a medida avance, alcançando também os demais produtos e ampliando as oportunidades para quem produz no Espírito Santo e no Brasil”, comemorou Casagrande
A pedido de ES Hoje, Samir Nemer pontuou os benefícios e os impactos deste corte para a economia do Espírito Santo

Benefícios

  1. Maior competitividade de preços: se produtos capixabas puderem entrar no mercado dos EUA com tarifas reduzidas, isso diminui o custo de acesso para o importador norte-americano. Esse menor custo favorece uma maior competitividade frente a outros fornecedores internacionais.
  2. Ampliação de mercado-destino: a abertura tarifária contribui para que novas empresas capixabas, talvez até de menor porte, avaliem os EUA como destino viável de exportação. Com menor barreira tarifária, aumenta a atratividade logística e comercial.
  3. Valorização de cadeias locais: imagine que empresas do Espírito Santo estejam na produção de insumos, alimentos processados, ou mesmo bens para valor agregado – essa redução tarifária cria estímulo para incrementar o exportado. Em consequência, pode haver aumento da escala e da qualidade para atender padrões exigidos dos EUA.
  4. Benefício para a economia regional: com aumento de exportações, as empresas capixabas podem gerar mais empregos, maior utilização da infraestrutura logística portuária (o Espírito Santo conta com portos que podem se beneficiar), e maior arrecadação de impostos locais — o que reforça o círculo virtuoso de crescimento.

Impactos econômicos

  • Crescimento das exportações estaduais: a redução tarifária dos EUA pode levar a um aumento das exportações capixabas não apenas em volume, mas em valor agregado. Isso fortalece o desempenho econômico externo do estado.
  • Fortalecimento da balança comercial local: ao exportar mais para um mercado exigente e lucrativo como o norte-americano, o Espírito Santo diminui sua dependência de mercados menos diversificados, o que é favorável à resiliência econômica.
  • Geração de emprego e renda: empresas exportadoras tendem a contratar mais, investir em tecnologia e qualidade, o que tem efeito multiplicador na cadeia produtiva regional — fornecedores, logística, serviços, enfim.
  • Modernização e investimento: a pressão de atender ao mercado americano estimula melhorias em certificações, padrões de qualidade, sustentabilidade e logística. Isso fortalece a competitividade ponta-a-ponta das empresas capixabas.
  • Atração de investimento externo: quando um estado demonstra capacidade exportadora e abertura de mercado, tende a atrair mais investimento, inclusive estrangeiro ou nacional, voltado para operações de produção e exportação, o que reforça o desenvolvimento local.

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