A taxa de desocupação no Espírito Santo atingiu 2,6% no terceiro trimestre de 2025, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (14). O índice permanece estável em relação ao trimestre anterior e representa uma queda de 1,5 ponto percentual frente ao mesmo período de 2024, quando estava em 4,1%. É a menor taxa registrada desde o início da série histórica, em 2012.
No Brasil, a taxa de desocupação ficou em 5,6% no mesmo período, também a menor da série histórica. Mesmo com a melhora nacional, o desempenho capixaba se destaca: o índice estadual é menos da metade da média brasileira, reforçando a posição do Espírito Santo entre os mercados de trabalho mais aquecidos do país. Nacionalmente, a taxa composta de subutilização da força de trabalho ficou em 13,9%, enquanto o rendimento médio real do trabalhador brasileiro alcançou R$ 3.507 no trimestre.
No Espírito Santo, a população desocupada foi estimada em 54 mil pessoas, número estável na comparação trimestral e 37,7% menor que o registrado um ano antes — o equivalente a 33 mil pessoas a menos buscando trabalho no estado. Já o número de desalentados — pessoas que desistiram de procurar emprego — permaneceu em 17 mil, sem variações significativas tanto em relação ao trimestre anterior quanto ao terceiro trimestre de 2024.
A população ocupada capixaba foi estimada em 2,040 milhões, mantendo estabilidade nas duas bases de comparação. Por outro lado, a população fora da força de trabalho chegou a 1,278 milhão de pessoas, número estável frente ao trimestre anterior, mas 5% superior ao do mesmo período de 2024 — um aumento de 61 mil pessoas.
Os resultados fazem parte da divulgação trimestral por Unidades da Federação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que reúne indicadores como nível de ocupação, rendimento e taxa de subutilização da força de trabalho, seguindo recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT).











