No Multiverso Neurodiverso, quadro apresentado às segundas-feiras na Rádio ESHOJE, às 9h45, a psicopedagoga e professora Rebecca Bastos falou sobre o papel de cada profissional — e também da família — no desenvolvimento das crianças neuroatípicas.
Durante a conversa, a especialista explicou que o processo de desenvolvimento de uma criança neurodivergente não pode ser responsabilidade de uma única pessoa.
“Quando a gente tem uma pessoa neurodivergente, ela tem formas diferentes de se comunicar, de pensar, de aprender e de se expressar. E não pode ser função de uma pessoa só desenvolver essa criança”, afirmou.
Rebecca destacou que o diagnóstico precoce é fundamental para garantir autonomia e qualidade de vida.
“Se a gente começar a desenvolver e diagnosticar enquanto é uma criança, é muito mais tranquilo esse processo acontecer — essa jornada de conhecimento e de autonomia.”
A psicopedagoga ressaltou ainda o papel essencial dos profissionais de saúde e educação, como médicos, terapeutas comportamentais, fonoaudiólogos e psicopedagogos.
“Google não faz avaliação neurológica, TikTok não faz avaliação neurológica, nem a inteligência artificial. Quem faz isso é o médico especialista.”
Para Rebecca, a família é o elo central da rede de apoio à criança neurodivergente.
“A família é quem monta esse quebra-cabeça. Cada profissional é uma peça importante, mas a família precisa estar junto para que o desenvolvimento aconteça.”
Durante a entrevista, a especialista comentou também sobre a importância da escola, da terapia comportamental e das relações sociais no desenvolvimento integral da criança neuroatípica.
Ouça a íntegra do Multiverso Neurodiverso desta segunda-feira (3):



                                    







